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BC terá que fazer ajustes para que nota de R$ 200 não resulte em pressão inflacionária

Economista afirma que expansão monetária não trará complicações em curto prazo
Por Paulo Monteiro Criciúma - SC , 30/07/2020 - 15:55 Atualizado em 30/07/2020 - 15:57
Foto: divulgação
Foto: divulgação

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O recente anúncio de que o Banco Central estaria lançando uma nova nota de R$ 200 pegou economistas, e populares de um modo geral, de surpresa. Com o lobo-guará estampado no papel, a nova cédula é a maior já criada desde o Plano Real e, caso o Banco Central não venha a fazer ajustes de controle futuramente, poderá resultar em uma pressão inflacionária.

A justificativa do BC para a criação da nota é o aumento da demanda por parte do entesouramento das famílias, ou seja, a retenção de papel moeda em casa. Isso acontece, também, devido às incertezas causadas pela pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, a expansão monetária promete não causar efeitos significativos em um curto período de tempo.

“Se formos analisar isso em curto prazo, não temos pressões inflacionárias por conta da pandemia que estamos passando, pela queda de demanda em diversos fatores, com indicadores controlados. Mas quando acompanhamos, vemos que os efeitos de políticas econômicas pelo lado fiscal ou monetário tem consequências lá na frente”, disse o economista Tiago Fabris.

De acordo com o economista, quando se é colocado muito papel moeda em circulação, quando o público retém muito dinheiro em espécie, a volta à normalidade após a pandemia poderá ser marcada por uma pressão inflacionária - algo que não se vê em curto prazo.

“Precisamos acreditar que, lá na frente, o BC vai ter que ajustar toda essa expansão monetária que vem sendo feita em períodos de pandemia. Se isso não for realizado, aí sim lá na frente teremos problemas de inflação”, declarou Tiago.

Apesar disso, o economista diz acreditar que a equipe econômica do Banco Central vem fazendo um bom trabalho e que irá corrigir isso em um determinado ponto de tempo. “Assim que a vacina for descoberta e a taxa de desemprego voltar a diminuir, a expansão monetária feita agora terá que ser compensada, no futuro”, pontuou.

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