Membros do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região se reuniram na manhã desta terça-feira, 23, para um protesto em frente ao Santander, contra a demissão de uma funcionária. A manifestação não é uma exclusividade de Criciúma, já que ao redor de todo o Brasil servidores estão se manifestando contra demissões do banco. 

"O banco tinha acordado em mesa em não demitir funcionários durante a pandemia. No entanto, começou a demitir dizendo que o acordo era somente até o final de maio, mesmo com um lucro de R$ 14,5 bilhões no ano passado. Nosso manifesto é para a sociedade entender que um se um banco que lucra tanto demite em plena pandemia, imagina os outros setores de atividades", declarou a presidente do sindicato, Dirceia Locatelli.

Segundo a presidente, o acordo de não demissão durante a pandemia havia sido acordado verbalmente na mesa de negociação. De acordo com a Folha de São Paulo, o Santander pretende demitir 20% de seus funcionários durante este período. "O banco desmentiu isso, mas continua demitindo pessoas", pontuou Dirceia.

Nas agências do Santander de Criciúma houve somente uma demissão. A motivo alegado, segundo a presidente do sindicato, é sempre o mesmo: "temos funcionários demais". Apesar disso, os outros bancos seguem funcionando normalmente e sem demissões efetivas. "Espero que continue tudo normal", afirmou.

Sobre a questão dos atendimentos bancários na região, o horário segue o mesmo entre as agências: das 10h às 14h. A única exceção fica a cargo da Caixa Econômica Federal, por conta do pagamento do Auxílio Emergencial. Segundo Dirceia, os bancos seguem tomando os devidos cuidados em em relação ao Covid-19, segundo os protocolos de segurança. "Vem sendo tudo tranquilo, mas estamos de olho", disse.