Os professores da rede particular da região vêm relatado insatifação com o sindicato patronal. Nos últimos meses, os profissionais apresentaram uma proposta de valorização, mas receberam uma contraproposta, que foi considerada ofensiva. "Eles fizeram a contraproposta de nos conceder apenas a inflação do período, que foi de 4,87%, em duas parcelas. Isso pra nós foi uma afronta", revela o presidente do sindicato dos Trabalhadores no Ensino de Escolas Particulares, José Argente Filho, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior
Para Argente, que comanda o sindicato há bastante tempo, esta é a maior crise enfrentada. "Eu já tenho uma vida sindical há muito tempo. É o momento mais difícil do nosso sindicato, na vida toda do sindicato, este é o momento mais difícil", destaca. "Os professores estão muito descontentes na escola. Eu tenho recebido muitos telefonemas de professores para o sindicato tomar uma posição", acrescenta.
Conforme o líder sindical, os professores não querem provocar conflitos, e sim apenas buscar a valorização de seus serviços. "Enquanto nós pudermos conversar, nós vamos conversar. Porque neste confronto, qualquer problema que der, está o aluno, está o pai do aluno que paga a mensalidade. Nós não queremos bronca, nós queremos a valorização do professor, que o professor não seja humilhado, que isso é uma humilhação para quem dá uma vida, para quem dá o seu conhecimento na formação das crianças", cita.
Ouça o que disse José Argente Filho: