O município de Criciúma avançou no processo para assumir a área dos antigos pavilhões da Cecrisa, onde está previsto o futuro Parque Empresarial Leonardo da Vinci. O prefeito Vagner Espindola (PSD), o Vaguinho, destacou que todas as etapas que dependiam da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) já foram concluídas ao longo do ano anterior.
O impasse atual está concentrado em questões legais envolvendo matrículas do imóvel, que pertenciam ao Estado e estavam ligadas a um processo de permuta, além de outras áreas que não ficam em Criciúma.
“Aquilo que dependia da Celesc já foi encaminhado durante o ano. Agora estamos tratando exclusivamente das matrículas e das questões legais”, explicou Vaguinho.
LEIA MAIS SOBRE O TEMA
- Antigo pavilhão da Cecrisa pode virar parque tecnológico em Criciúma
- Veja como será o parque empresarial no antigo pavilhão da Cecrisa
Projeto de lei será encaminhado à Assembleia Legislativa
Durante a reunião na Secretaria de Administração do Estado, ficou definido que um novo projeto de lei será enviado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O texto vai tratar apenas das áreas que dizem respeito ao município, retirando matrículas que não têm relação com Criciúma. A expectativa é que o projeto seja protocolado nas primeiras sessões da Assembleia, previstas para o início de fevereiro.
Permissão de uso deve liberar início das demolições
Paralelamente à tramitação do projeto de lei, o Estado deve conceder à Prefeitura a permissão de uso da área dos pavilhões. Com isso, o município poderá iniciar as demolições controladas ainda em janeiro.“Enquanto esse projeto de lei tramita, o Estado já vai nos dar a permissão de uso para que a gente possa entrar com o maquinário e iniciar as demolições controladas dos pavilhões”, afirmou o prefeito.
De acordo com Vaguinho, a permissão de uso deve ser protocolada na segunda quinzena de janeiro, permitindo que o município avance com as intervenções no local.
A regularização da área é considerada fundamental para a implantação do Parque Empresarial Leonardo da Vinci. Conforme o prefeito, já há investidores interessados, mas a segurança jurídica é condição para o início dos projetos.“Quem vai investir precisa ter segurança jurídica para fazer o investimento. É isso que estamos trabalhando agora”, concluiu Vaguinho.
Ouça a entrevista com o Prefeito de Criciúma, Vagner Espindola:
DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!