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[Áudio] Conheça a doença de pele que afeta Bolsonaro

Especialista Dr. Paulo Henrique Martins trás detalhes do diagnóstico

Por Sophia Rabelo 19/09/2025 - 14:24 Atualizado há meio minuto
Foto: Arquivo/ 4oito
Foto: Arquivo/ 4oito

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado recentemente com carcinoma espinocelular, também conhecido como carcinoma de células escamosas, segundo nota divulgada por sua equipe médica. A doença é o segundo tipo mais comum de câncer de pele no Brasil, atrás apenas do carcinoma basocelular.

Para esclarecer o que é esse tipo de tumor, o dermatologista especialista em oncologia cutânea, Dr. Paulo Henrique Martins, explicou durante entrevista à Rádio Som Maior, no Programa Adelor Lessa, os principais pontos sobre a doença, seus fatores de risco e os tratamentos disponíveis.“O carcinoma espinocelular está no meio termo. Ele não é tão agressivo como o melanoma, mas não tão benigno como o carcinoma basocelular”, afirmou o médico.

Segundo Dr. Paulo Henrique, o câncer de pele é o mais comum no país, e os carcinomas, são responsáveis pela maior parte dos casos. “O que o ex-presidente teve foi o carcinoma espinocelular in situ. Significa que ele é superficial, ele não invadiu, ele só está na pele, não atingiu músculo ou outro órgão. É um carcinoma teoricamente mais tranquilo”, explicou.

O dermatologista também destacou que, por ser um tumor localizado na superfície da pele, o tratamento costuma ser cirúrgico e com alta taxa de sucesso.“Esse câncer não vai avançar pelo corpo, ele vai ficar simplesmente localizado. Normalmente, o tratamento é cirúrgico, um tratamento simples: retira-se a lesão e, a princípio, o paciente está curado. Depois, é necessário acompanhamento para verificar se surgirão novas lesões”, disse.

Fatores de risco

De acordo com o especialista, mais de 90% dos casos de carcinoma cutâneo estão relacionados à exposição solar prolongada e sem proteção adequada.“O principal fator desencadeante é a radiação ultravioleta. Ou seja, o sol”, destacou Dr. Paulo Henrique. Outros fatores também são considerados de risco, como idade acima de 60 anos, pele e olhos claros e maior incidência em homens.

Prevenção

A prevenção do carcinoma espinocelular, assim como de outros tipos de câncer de pele, está diretamente relacionada ao uso de proteção solar diária, mesmo em dias nublados, e ao acompanhamento dermatológico regular, especialmente em pessoas com fatores de risco.

Ouça na íntegra a entrevista com o dermatologista especialista em oncologia cutânea, Dr. Paulo Henrique Martins:
 

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