O impasse envolvendo o Santa Vita, no bairro Pio Corrêa, voltou ao centro do debate após o vereador Dr. Luiz Fontana (PL) usar uma vara de pescar na tribuna da Câmara para ironizar o acúmulo de água no local — que, segundo ele, virou “um rio novo na cidade”, o Rio Santa Vita. Morador da região, o vereador afirmou ao programa Adelor Lessa que a provocação foi necessária.
Fontana relembrou que, apesar da audiência pública realizada em abril e das orientações do Ministério Público para drenagem e fechamento da área, nada foi resolvido. Ele criticou a solução paliativa usada até agora. “Ficar drenando do jeito que está sendo drenado nunca vai resolver, porque os drenos que estão ali são muito pequenos”. O vereador anunciou que voltará a acionar o Ministério Público, pedindo medidas mais firmes.
Segundo Fontana, o caso envolve um emaranhado jurídico entre investidores, herdeiros e a empresa Compacta, apontada por ele como principal entrave. “Um dos sócios da Compacta está relutante e não quer resolver”, afirmou. Ele também lembrou que o Hospital São José, sócio do empreendimento, é um dos mais prejudicados, pois cumpriu sua parte no acordo e perdeu uma grande área de estacionamento, agravando a mobilidade no entorno.
Para o vereador, o cenário atual traz riscos à população: lagoas permanentes, infiltrações, presença de usuários de droga e insegurança. “A cidade não pode esperar 10, 15 anos para ser resolvido esse problema”, disse.
Fontana defende que o Judiciário ou o município adotem uma solução provisória para limpar e ocupar o espaço enquanto o processo segue. “A partir do momento que a Compacta não conseguisse resolver os problemas, ia ter alguma outra solução que o município ia poder resolver”, aponta. Segundo ele, o caminho agora é pressionar por essa intervenção, já que a situação, além de urbana, é um problema de saúde pública.
Ouça, na íntegra, a entrevista do vereador Dr. Luiz Fontana:
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