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Através do cooperativismo, a maior vinícola do país

O exemplo vem da serra gaúcha e a história da Vinícola Aurora foi contada no programa Nomes e Marcas
Por Marciano Bortolin Bento Gonçalves, RS, 04/07/2020 - 12:23
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

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Depois de um período de reprises, o Programa Nomes e Marcas, da Rádio Som Maior retoma os programas inéditos justamente no Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado neste sábado, 4 de julho.

Para celebrar a data, Adelor Lessa entrevistou o diretor-superintendente da vinícola Aurora, Hermínio Ficagna. A Aurora, que tem sede em Bento Gonçalves, na serra gaúcha, é a maior cooperativa vinícola do Brasil, com 1,1 mil associados, espalhados por 11 cidades do Rio Grande do Sul.

Ele contou um pouco da história da cooperativa e os desafios superados nos 89 anos de existência e como a parceria ajudou e ajuda os produtores. “Ela foi fundada em 14 de fevereiro de 1931, na época, com 16 pequenos produtores cansados de ser explorados pelo mercado, que entenderam e resolveram constituir a vinícola que hoje é a maior e mais premiada vinícola brasileira”, disse.

Ainda segundo Ficagna, muitos foram os desafios superados. “É claro que nestes 89 anos de existência já existiram muitos altos e baixos, mas uma das coisas que é importante colocar para que a sociedade saiba, hoje a cooperativa está basicamente alicerçada em cima de três pilares e isso faz que cada vez mais ela se consolide e se fortaleça no mercado. Trabalho dos pequenos agricultores que têm na fé e na esperança que amanhã será melhor que hoje. Se hoje ela existe é porque teve muito tropeço ao longo desses anos”, falou.

Percalços pelo caminho

Ele cita que na década de 1950, quando a cooperativa quando começou a crescer, um incêndio atingiu a estrutura, e os cooperados precisaram recomeçar quase do zero. “Veio o primeiro desanimo do grupo de associados, porque viram a empresa deles desaparecer do cenário por conta deste sinistro, mas pela fé de que amanhã se possa recuperar, dois anos depois a empresa entrou ao ritmo e crescimento normal. Tivemos um período marcante que deixou muitas sequelas principalmente para o pequeno produtor e, sem dúvida, para a sociedade, para a economia da região. Foi entre 1995 e 1996, que realmente enfrentou uma situação econômica financeira muito difícil, onde por pouco a cooperativa não foi liquidada. E só não foi liquidada pela perseverança destes 1,1 mil pequenos produtores”, comentou Ficagna.

Ele relatou ainda que foi preciso reorganizar a Aurora para seguir em frente. “Na verdade precisou se reorganizar na década de 1990. O primeiro grande desafio foi pagar uma dívida. Olhando hoje, seria praticamente impagável. Organizar a empresa foi o segundo grande desafio. Reconstituir uma grande cooperativa foi o terceiro grande desafio. E o quarto grande desafio para que ela pudesse se consolidar foi modernizar, ou seja, tivemos que repensar toda a parte da organização interna, informática, produção, passou por uma reformulação. Eu enfrentei aquela crise junto com uma equipe muito forte que ajudou ela a se reerguer”, citou.

Ele revelou que além o vinho, o suco é um grande produto da cooperativa. “Há dez anos a Aurora vendia em torno de cinco milhões de litros de suco, hoje vendendo mais de 40 milhões de litros de sucos. É um crescimento gigantesco neste produto. Talvez tenha sido a salvação na época esta transformação do vinho para o suco”, finaliza.

Confira a baixo o programa Nomes e Marcas na íntegra:

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