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Assistência Social triplica atendimento em Criciúma e aumenta número de moradores de rua

Famílias encontram, principalmente, dificuldades no atendimento online para auxílio emergencial
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 01/06/2020 - 13:24 Atualizado em 01/06/2020 - 13:25
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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Praticamente triplicou os atendimentos da secretaria de Assistência Social em Criciúma, durante o período da pandemia do coronavírus. A estimativa da pasta é de que aumentou em 29 o número de moradores de rua no município, chegando a 129.

A secretária de Assistência Social e Habitação de Criciúma, Patrícia Vedana Marques, explica que a maioria destes atendimentos estão relacionados com o cadastro para o auxílio emergencial de R$ 600 oferecido pelo governo federal. 

"As famílias encontram muita dificuldade para acessar via aplicativo. Já tínhamos o público da Assistência Social que procurava o atendimento e frequenbtavam as atividades, agora veio uma nova demanda, que anteriormente não procurava o atendimento dos Cras. Principalmente aquelas famílias que desempenhavam atividades autônomas", disse à Rádio Som Maior.

Na cidade, mais de 8 mil famílias estão no Cadastro Único e destas, 3,5 mil recebem o Bolsa Família. "O recurso não é acumulativo, a família recebe os R$ 600 ou o Bolsa Família. A família que recebe o BPC, pago pelo INSS, precisa estar no CadÚnico. Famílias que lá atrás acessaram o Minha Casa, Minha Vida, também precisavam estar no CadÚnico. Não gera só o Bolsa Família, também outros programas do governo federal", esclarece Patrícia.

Aumento de atendimentos particulares em abril praticamente triplicou, mais de 9 mil atendimento nos seis Cras e na área central. "Nós precisamos passar por uma readequação dos nossos trabalhos, visto que as atividades coletivas dos Cras, serviços de convivência e oficinas das famílias não podem ser realizados", aponta a secretária. 

Estimativa anterior da secretaria de Assistência Social apontava para cerca de 100 moradores de rua em Criciúma, número que subiu para 129 no último atendimento. "Infelizmente, a maioria tem dificuldades de acessar a Casa de Passagem, porque existem regras de convivência e quem tem vivência em rua tem dificuldades em segui-las. Também pelo fato de 90% hoje serem dependentes químicos, acaba fazendo que eles queiram permanecer na rua", disse Patrícia.
 

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