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Araranguá é alvo de ação do Gaeco em combate a crimes contra animais

Operação Libertas resultou no cumprimento de 11 medidas, em sete cidades catarinenses

Por Redação Criciúma, 29/10/2025 - 07:52 Atualizado há 3 horas
Foto: Divulgação/MPSC
Foto: Divulgação/MPSC

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Um esquema de crimes contra a fauna silvestre é alvo de investigação em Joinville, onde suspeitos de exploração ilegal de animais estão sendo alvo de mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (29). A ação ocorre no âmbito do Projeto Libertas, iniciativa nacional que reforça o combate a crimes ambientais, e resulta do trabalho integrado do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e da Polícia Militar Ambiental.

Ao todo, 11 mandados são cumpridos contra 12 investigados, com o objetivo de desarticular práticas ilegais que afetam diretamente a fauna brasileira. As medidas foram autorizadas pela Vara Regional de Garantias de Joinville e fazem parte de uma estratégia do Ministério Público para ampliar a responsabilização de infratores ambientais e proteger espécies ameaçadas.

As ordens judiciais estão sendo executadas de forma simultânea nas cidades de Joinville, Florianópolis, Armazém, Joaçaba, Águas Mornas, Araranguá e Brusque. Durante o cumprimento dos mandados foram realizadas cinco prisões em flagrante, duas pelo crime de porte ilegal de arma de fogo e três pelo crime do uso de documento falso. 

O objetivo da operação é apreender materiais relacionados à prática delituosa visando trazer subsídios que confirmem materialidade e autoria no contexto investigativo, verificando ainda eventuais situações de flagrante contra a fauna silvestre, garantindo atendimento e proteção aos animais eventualmente apreendidos. 

Resultados da Operação    

O nome “Libertas” foi escolhido em referência ao Projeto de mesmo nome, de nível Nacional, com foco no enfrentamento dos crimes contra a fauna silvestre. A Operação em Santa Catarina está inserida no contexto nacional do Projeto Libertas, iniciativa da ABRAMPA (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente) que busca incrementar a capacidade institucional e a efetividade dos Ministérios Públicos para processar os crimes contra os animais silvestres e delitos relacionados. O projeto iniciou-se em 2022, nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rondônia e Maranhão, TRF4, STJ e conta com a parceria da WWF-Brasil e Freeland Brasil. A Operação de hoje ocorre simultaneamente em 11 Estados: MG - MS - MT - PR - RJ - BA - AL - CE - MA - SC - RS, que disponibilizaram seus recursos para atuação coordenada no enfrentamento de tais crimes. 

A Operação Libertas busca apreender materiais relacionados aos crimes ambientais, angariando provas e evidências para o processo criminal, bem como, atuar diretamente na defesa e proteção de animais silvestres, resgatando-os do crime e das mãos dos criminosos e encaminhando-os para locais adequados, como santuários e CETAS – centros de triagem de animais silvestres. Em paralelo, atuando na proteção de animais silvestres, removendo-o do local do crime e das mãos dos criminosos e dando destinação adequada, conforme protocolos da Polícia Militar Ambiental. 

Para execução da Operação em Santa Catarina foram mobilizados 22 integrantes do GAECO e 74 Policiais Militares (66 da Polícia Militar Ambiental e 08 Policiais Militares de equipes táticas), totalizando 96 agentes, que estão diligenciando nas sete cidades em que a operação está sendo deflagrada. Além disso, conta com um profissional veterinário disponibilizado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária, em regime de plantão para sanar eventuais dúvidas encontradas pelas equipes de campo. 

Os materiais de relevância investigativa apreendidos durante as diligências serão encaminhados à Polícia Científica, que realizará exames e emitirá os laudos periciais. Essas evidências serão analisadas pelo GAECO para dar prosseguimento as diligências investigativas, identificar outros envolvidos e aprofundar a apuração de eventual rede criminosa. 

As investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

Colaboração: MPSC

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