“Como você quer que eu te chame?”. No início de março, uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou que todo o cidadão tem direito de solicitar a alteração de gênero e de nome em seus documentos, diretamente em cartório. Para fomentar conversas sobre o assunto, o DIDH (Programa Diversidades, Inclusão e Direitos Humanos) reuniu acadêmicos, professores e pessoas da comunidade, nesta terça-feira (17), para trocarem suas experiências sobre o assunto.

A Registradora Civil no cartório de Içara, Cristina Minatto, ministrou o evento e destacou a iniciativa de colocar o assunto em pauta. “Estas questões são de grande importância e devem ser debatidas dentro da Universidade, um local que reúne pessoas de diversas áreas do conhecimento e com muito a acrescentar”, afirmou.

Ela enfatizou ainda a luta das minorias, estimulando a reflexão dos participantes. “Mulheres lutam desde os anos 50 pelo seu lugar no mundo, e ainda fazem parte das minorias. Dos chefes de família, 40% são mulheres. Negros e pardos são maioria declarada no Brasil, então porque estes grupos ainda são considerados minorias? ”, questionou a Registradora Civil.

Durante a troca de conhecimentos, Cristina respondeu dúvidas, orientou e promoveu debates sobre a violência, dificuldades encontradas, burocracias e mudanças nos processos de alteração.

DIDH

O DIDH (Programa Diversidades, Inclusão e Direitos Humanos) promove e estimula iniciativas Universitárias na promoção dos direitos humanos e na inclusão das diversidades. Ele apoia os movimentos sociais da região e busca colaborar com iniciativas que visão a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Conheça o DIDH (Link http://www.unesc.net/portal/capa/index/649)