Acontece nesta quarta-feira (4) uma Audiência Pública para discutir o projeto de implantação de um binário no bairro Pio Correa, em Criciúma. O evento acontece no auditório do Colégio Marista, com início às 19h30 e termino às 21h30. Vereadores, comissão de moradores do bairro e membros da Prefeitura de Criciúma devem participar do debate.

“Essa audiência foi solicitada pela comissão de moradores preocupados com possíveis alterações na região do Pio Correa. Existem vários projetos e ideias que serão apresentados hoje na audiência. Convidamos representantes da Prefeitura para apresentar o projeto. A audiência tem o objetivo de ouvir as partes. Nós convidamos um arquiteto que é muito conhecido e que vai fazer um contraponto. Convidamos um ministérios público, representantes do Marista e do Humberto de Campos. E também convidamos membros da comissão de moradores”, contou o vereador Zairo Casagrande.

Casagrande esclarece que, antes de colocar em prática qualquer projeto, o Poder Público tem a obrigação de ouvir a comunidade. “A audiência tem esse objetivo, ouvir as partes e buscar uma solução conjunta, se possível”, disse.

Segundo a secretária de Infraestrutura e Mobilidade Urbana do município de Criciúma, Kátia Smielevski, foi feito um estudo de um binário na região do Pio Correa, mas não foi feito um projeto executivo, orçamento e não há verba para isso.

“O único projeto que temos orçamento é para a abertura da Rua Casemiro de Abreu para facilitar a mobilidade no entorno do Hospital São José. Este é o único projeto para aquela região. Não temos nenhum projeto de construção de viaduto ali. É um equívoco. Eu tive uma moradora que veio aqui e eu expliquei, ela disse que entendeu e foi embora. Depois foram para a imprensa e procuraram o vereador para fazer a audiência. Hoje à noite vamos lá e vamos explicar tudo. Essa rua não vai afetar o colégio, pelo contrário, vai ajudar a mobilidade no entorno”, disse Kátia.

“É bom ressaltar que existe o projeto, eu tenho ele comigo. É um projeto de um binário. O curioso é dizer que não existe o projeto, mas este projeto faz parte do pacote de contrapartida do município para o pacote do Fonplata. Ou seja, a partir do momento que o município tomar o projeto do Fonplata, serão necessárias as contrapartidas. Então quando aprovarem o Fonplata vão ter que atender essa contrapartida. Não vejo como não implantar o projeto. Ele vai sair, pode ser que não agora, mas futuramente”, revelou o arquiteto Roberto Cabral.