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A troca da cerca do Parque Altair Guidi

De um lado, Administração diz que não houve ônus. De outro, Ademir Honorato fala que está sido utilizado o valor total do contrato
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 21/05/2020 - 16:56 Atualizado em 21/05/2020 - 16:58
Fotos: Denis Luciano / 4oito
Fotos: Denis Luciano / 4oito

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Parte da cerca do Parque Altair Guidi está sendo reformada porque a empresa que venceu a licitação e executou a obra, não a fez com a devida qualidade, segundo a Administração Municipal. Para isso, este trecho foi retirado e está sendo refeito.

O assunto veio à tona nesta semana após um ouvinte enviar vídeo a Adelor Lessa, na rádio Som Maior. Na ocasião, ele questionava a retirada da estrutura que, para ele, gera despesar aos cofres públicos. Na ocasião, a Assessoria de Comunicação enviou nota que foi lida no ar. “Por conta do descumprimento contratual, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Planejamento e Mobilidade Urbana, rompeu o contrato sem ônus para o Município com a empresa responsável pelo cercamento do Parque Altair Guidi. Trechos da cerca da área de lazer apresentaram falhas e não atenderam as especificações técnicas exigidas pela prefeitura, logo o poder Executivo não realizou o pagamento à empreiteira e chamou a segunda colocada no processo licitatório que está refazendo e concluindo cercamento do parque”, disse a nota do Município. 

Confira a nota na íntegra:
Por conta do descumprimento contratual, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Planejamento e Mobilidade Urbana, rompeu o contrato sem ônus para o Município com a empresa responsável pelo cercamento do Parque Altair Guidi. Trechos da cerca da área de lazer apresentaram falhas e não atenderam as especificações técnicas exigidas pela prefeitura, logo o poder Executivo não realizou o pagamento à empreiteira e chamou a segunda colocada no processo licitatório que está refazendo e concluindo cercamento do parque.

Empresa já ergueu pilares de alguns portões


O questionamento de Honorato

O fato foi levado ao Legislativo pelo vereador Ademir Honorato (MDB) que questiona a versão do Município. Ao usar o horário político, ele falou do contrato do dia 3 de julho do ano passado, no valor de mais de R$ 1,787 milhão com a empresa que foi destituída. “Eu chamei atenção na época. O Município disse que não pagou nada, que não teve prejuízo. Eu tenho o extrato, cinco notas e foi pago para esta empresa R$ 1.117.931,65. Prejuízo ao Erário. Não bastasse isso, fala que foi chamada a segunda colocada. Não, não foi chamada, foi contratada para terminar. Ou seja, o saldo da primeira empresa sobrou R$ 597 mil, o que aconteceu? Novo contrato, com a dita segunda colocada, foi chamada para fazer esta conclusão de arrancar tudo, refazer tudo pela sobra. R$ 597 mil. Novo contrato, nova empresa, com a sobra, não com o contrato que tinha lá, ou seja, está sendo usado o contrato total. É um prejuízo ao erário. Estão destruindo o dinheiro que foi pago. Destruindo e construindo com o que sobrou deste contrato. Aonde vamos parar?”, questionou.

No vídeo, as cobranças feitas por Ademir Honortato:

Conclusão em dois meses

A previsão de conclusão do trecho do cercado que fica na Rua Vicente de Cairu, é de conclusão em no máximo dois meses. Além disso, a empresa fará reparos em uma parte do petit pavê colocado  no parque.

Sustentação para a cerca já foi colocada

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