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A segunda etapa da vacinação contra a raiva

Bairros de Gravatal, Capivari de Baixo e Pescaria Brava serão novamente visitados, um mês após morte de mulher
Por Denis Luciano Criciúma, SC, 06/06/2019 - 16:21 Atualizado em 06/06/2019 - 16:36
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A morte de uma mulher por raiva humana no dia 4 de maio em Gravatal, na região da Amurel, acendeu um alerta. Afinal, foi o primeiro caso em 38 anos. O anterior era de 1981 no município de Ponte Serrada. Com o ocorrido, a Divisão de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) promoveu uma campanha de vacinação de cães e gatos. Agora, haverá a segunda etapa.

"Será a partir de segunda-feira, dia 10, aplicaremos a segunda dose em animais que receberam a primeira dose há um mês, e vamos procurar os animais que não foram vacinados antes", confirma o gerente de Zoonoses da Dive, João Fuck. "Teremos dez equipes trabalhando ao longo da próxima semana envolvendo municípios, Secretaria de Estado da Saúde e Cidasc", aponta. 

A ação ocorre, mais uma vez, em um raio de 5 quilômetros a partir da residência da mulher infectada e morta na ocasião a partir da mordida de um gato que estava com raiva, e compreende bairros de Gravatal, Capivari de Baixo e Pescaria Brava. "Pedimos que as pessoas prendam seus animais, os mantenham em locais fechados para facilitar a atividade das equipes. Essa é a única forma de evitar que cães e gatos contraiam a raiva", explica.

Na Amrec, bois mortos

A região carbonífera não tem registros de raiva humana nem campanha de vacinação. A preocupação está na contaminação de bovinos. "Tivemos casos recentes em Urussanga. Os bois são contaminados por mordida de morcegos e eles sobrevivem pouco tempo, como foi o caso desses", informa o gerente regional de Saúde, Fernando de Fáveri. "Três pessoas no mundo sobreviveram à raiva, um é brasileiro, mas as pessoas ficam com sequelas, e o morcego é sempre o transmissor", conta.

Fáveri lembra que não há problemas para o consumo de carne e leite dos bovinos. "A única forma que o boi tem de transmitir é pela saliva, por isso é muito rara a transmissão por bois, é mais comum por cães e gatos", detalha o gerente. "As vacinações em bois ocorrem com frequência, os produtores compram as doses orientados pela Cidasc e aplicam. Esse morcego que transmite é bem cíclico, de cinco a seis anos, e retorna", comenta. 

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