Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!

A pesada luta de Jonas pela vida

Com três tumores no cérebro, ele depende de biópsia para levar tratamento adiante. A espera é agoniante
Por Vanessa Amando Forquilhinha, SC, 20/03/2019 - 08:25
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna
Fotos: Daniel Búrigo / A Tribuna

Quer receber notícias como esta em seu Whatsapp? Clique aqui e entre para nosso grupo

Em outubro do ano passado, Jonas de Araújo Laurindo, de 40 anos, começou a sentir uma dormência no braço direito. Poucos dias depois, quando resolveu procurar ajuda médica, ele já estava com todo o lado direito do corpo paralisado e a fala comprometida. Uma ressonância magnética realizada no mesmo mês deu o resultado: três tumores no cérebro.

No dia 6 de novembro, Jonas foi internado no Hospital São José, em Criciúma, onde ficou 15 dias. De lá para cá, sua saúde piorou bastante e, hoje, já em casa, em Forquilhinha, ele vive acamado e 100% dependente dos cuidados da esposa, Josiane de Oliveira Borba. Agora, a família busca ajuda para conseguir realizar um novo exame.

“Ele estava internado e entrou na fila do SUS (Sistema Único de Saúde) para fazer uma biópsia para identificar o tipo e o grau do câncer. Só que ainda tinha 46 pessoas na frente dele, ia demorar muito tempo. Resolvemos juntar o dinheiro, cerca de R$ 8,5 mil, e, em dezembro, ele foi levado para Florianópolis, onde era feita a biópsia. Só que o resultado deu inconclusivo”, conta a irmã de Jonas, Regina de Araújo Laurindo.

Regina e as dificuldades com o irmão

Ela explica que, sem um resultado satisfatório, os médicos não podem iniciar o tratamento. “Ele foi desenganado pelos médicos, disseram que não teria o que fazer, mas ele segue vivendo, por isso queremos fazer essa nova biópsia, que é mais profunda, para ele receber algum tratamento”, avalia Regina.

Há seis meses, ela também foi diagnosticada com um câncer de mama; a fase da quimioterapia foi concluída e Regina aguarda a cirurgia. Na família, a mãe deles teve câncer de pele e a avó também teria sofrido com um câncer no útero, mas, na época, o fato foi escondido dos netos. Jonas tem outros cinco irmãos e uma filha de 11 anos.

Gastos elevados

A esposa afirma que a família não tem condições para novamente custear uma biópsia, por isso tenta juntar recursos e pede agilidade do Estado. “Ele continua na fila do SUS, mas não tem uma previsão de quando a biópsia será feita. Enquanto isso, ele não recebe nenhum tipo de remédio, apenas para dor. É um situação preocupante”, lamenta Josiane.

Irmã e esposa ajudam a cuidar dele

Após 13 anos de casamento, é ela quem cuida de Jonas nos últimos meses. A dedicação é 24 horas porque ele não fala mais, faz uso de fraldas e está paralisado, precisando de ajuda para comer, trocar de roupa, entre outras ações do dia-a-dia. “Foi tudo muito rápido. Ele tinha insônia e dores na lombar, mas sempre foi ativo, trabalhou normalmente até a última semana de outubro”, lembra a esposa de Jonas. Ele atuava como manobrista de veículos em um hotel em Criciúma.

Josiane também ressalta que a família busca recursos para proporcionar um pouco mais de conforto ao marido. No momento, ele fica 24 horas em uma cama hospitalar instalada no quarto do casal, mas ela é emprestada.

Josiane pede ajuda

“Além da cama, seria bom trocar o colchão também, de preferência por um hospitalar, pois o colchão que ele usa hoje está péssimo. Lençóis de solteiro, com e sem elástico, seriam muito bem vindos porque não dou conta de lavar os que a gente tem, é preciso trocar direto”, pontua. Quem tiver interesse em ajudar de alguma forma pode entrar em contato com Josiane através do telefone (48) 99625-3585.

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito