"A nossa torcida é diferente": Criciúma movimenta cidade novamente para o jogo do acesso

A cidade de Criciúma está mais uma vez mobilizada em prol do acesso do Tigre para a Série A de 2026. Nesta sexta-feira (21), o município vestiu novamente o amarelo, preto e branco, em apoio à equipe, que viaja para o Mato Grosso, para enfrentar o Cuiabá no domingo (23), precisando de uma vitória simples para garantir o acesso.

Para o confronto decisivo (e último do ano de 2025), a cidade está preparando duas transmissões públicas gratuitas, em telões, para a torcida carvoeira, uma no Estádio Heriberto Hülse e uma no Parque das Nações, mesmo com a previsão de chuva para o domingo. "Nós já temos uma estrutura pronta, que é a mesma estrutura que recebeu os shows nacionais. Então, ainda que possivelmente possa dar alguma chuva, ali é coberto, tem espaço para 10 mil pessoas", garante o prefeito de Criciúma, Vaguinho Espíndola (PSD), em entrevista ao Programa Adelor Lessa.

A partida será iniciada às 16h30, na Arena Pantanal, mas a programação do Parque das Nações irá começar por volta das 14h30. "Uma banda estará fazendo também uma animação pra turma ir chegando, enfim, pra que durante o jogo a gente daí sim possa celebrar aí essa grande vitória e o acesso", espera o prefeito.

A mobilização lembra a da última semana, ainda antes da vitória por 2 a 0 diante do Botafogo-SP, para quase 20 mil torcedores no Estádio Heriberto Hülse. "A nossa cidade é diferente, porque a nossa torcida é diferente, a nossa gente é diferente. Quando a gente fala em alma, garra e coração, não é o acaso, isso de fato são sentimentos únicos que a nossa região como um todo tem, e isso materializa-se dentro de campo", enfatizou Vaguinho, lembrando a arrancada de João Carlos para o segundo gol no último domingo (16), que levou os torcedores a loucura no Majestoso.

O prefeito também cita a importância do Criciúma na Série A para toda a economia da região. "Naquelas quase 20 mil pessoas que foram ao estádio, e que nos jogos, com certeza, da Série A não baixará desse público, essas pessoas estão aquecendo toda uma economia hoteleira, gastronômica, são lojas", comenta. "Isso aconteceu em todos os departamentos de lojas da cidade que vendem, a camisa do Criciúma. Então é sobre isso que a gente está falando. É toda uma economia que gira", adiciona.