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“A La Moda continua sendo controlada pela Família Olivo”

Ceo da empresa, Giancarlo Bedín, desmente boatos de venda
Por Redação Criciúma - SC, 02/04/2018 - 10:44 Atualizado em 02/04/2018 - 10:52
(foto: Clara Floriano)
(foto: Clara Floriano)

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A La Moda é hoje uma referência no mercado nacional e vem ganhando o mercado internacional. A sede da empresa fica em Criciúma, com um total de 814 funcionários. São 22 lojas próprias espalhadas pelo país, com algumas inaugurações previstas para este ano. Além disso, existem 2,5 mil pontos de vendas multimarcas em todo o Brasil e 100 no exterior, em países como Portugal, Espanha e Paraguai.

Há algum tempo boatos de que a família Olivo teria vendido aproximadamente 51% das ações da empresa começaram a circular e já foram desmentidos pelo empresário e um dos responsáveis pela empresa, Hugo Olivo. Hoje, foi a vez do CEO da La Moda, Giancarlo Bedín, desmentir a história.

“Nada disso é fato. Eu estou na companhia há sete anos e, ao longo deste período, eu já ouvi vários boatos e histórias interessantes e fantasiosas. Enquanto as histórias são contadas a empresa continua crescendo e evoluindo. Nada disso é fato. A família Olivo continua proprietária da empresa. A nossa empresa continua sendo controlada pela família Olivo”, deixou claro.

Superação

“No mercado de moda, o movimento cíclico da economia é importante, mas o movimento de tendência do próprio segmento e das marcas é igualmente importante. No nosso caso a gente vem numa trajetória ascendente desde 2006.  A La Moda tem 32 anos e por 20 anos foi uma empresa pequena e a partir de 2006, com a aquisição da Lança Perfume a empresa cresceu muito. Só que este crescimento exige que a empresa sustente o valor gerado através da construção de competências. Então, por vezes, você tem performances melhores e performances não tão boas. A empresa acaba oscilando”, explicou.

Segundo Bedín, em 2016 a empresa passou por momentos difíceis, principalmente no período no qual um novo sistema de gestão foi implantado. E 2017 foi um ano de recuperação e retomada. “(2017) Foi um dos melhores anos da nossa história. Não só nos recuperamos de 2016, como fizemos a inovação nascer em vários processos e várias áreas da empresa. Então estamos entrando em 2018 com muita força”, comentou.

Bedín acredita que a principal receita para superar uma crise econômica é a inovação. “Eu acho que inovação é sempre a principal receita. Claro, que você tem que ter muita capacidade operacional, você tem que ser eficiente, mas só isso não basta. Você tem que inovar, gerar vantagem competitiva, desejo. Inovação é sempre, sempre o melhor caminho”, esclareceu.

Inspirações

O CEO afirmou que o que inspira as mudanças no mercado da moda é a expressão artística, de estilo e do novo. “Quando criamos a Lança Perfume em 2006 o desejo da companhia não era apenas ter sucesso econômico, mas criar uma plataforma onde as pessoas pudessem expressar sua autoestima e visão fashion. E assim que a Lança Perfume cresceu”, comentou.

Sobre a criação de Enna, nova marca da empresa, Bedín explicou que vem para inspirar o empoderamento feminino. “Estamos vivendo o primeiro século que quando acabar as mulheres estarão no controle da sociedade. Então é o momento de você trazer essa inspiração. A nossa marca nasce com estilo de elegância de estúdio, mas nasce fundamentada em um tripé de empoderamento, exuberância, mas de realização, de beleza clássica que é um pouco desta faceta nova deste mundo comandado por mulheres”, comentou.

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