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A dura realidade de Santa Catarina

Crescimento dos casos faz sistema de saúde entrar em colapso e governador decretar lockdown nos dois próximos fins de semana
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 26/02/2021 - 14:05
Foto: Divulgação
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Em dezembro ouvíamos sobre a triste situação enfrentada pelo estado do Amazonas. Falta de leitos e de oxigênio, transferência de pacientes para outros estados, a ajuda vinda da Venezuela e a quantidade de mortos mostravam que o fim da pandemia ainda estava longe de terminar. 

Em janeiro, o agravamento chegou mais perto, estava no Oeste de Santa Catarina. Cidades como Chapecó, entre outras daquela região, sofriam e ainda sofrem com o crescimento dos casos e o colapso no sistema de saúde.

Agora, aquela grave situação, que parecia tão distante, chegou até nós. Na verdade, a crise causada pelo coronavírus se alastrou por todo o estado e provoca um dos piores momentos em quase um ano de pandemia. Dos 796 leitos de UTI exclusivos para tratamento de pacientes de Covid-19 em Santa Catarina, há apenas 27 disponíveis, segundo atualização da Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta sexta-feira. Uma taxa de ocupação de 96,6%.

O Sul do estado está entre os piores com ocupação de 97,6%, pouco mais que o Grande Oeste (97,2%), por onde esta "nova onda" chegou em solo catarinense. Situação pior são das regiões do Meio Oeste e da Serra Catarinense que, somada, chegam a 98%. O Planalto Norte e Nordeste tem 97,8% dos seus leitos ocupados, enquanto a Grande Florianópolis tem 96,1%. O Vale do Itajaí apresenta 96% e a Foz do Rio Itajaí, 92,9%.

Lockdown

A situação fez o governador Carlos Moisés da Silva publicar decreto com restrições no decorrer da semana. Mais que isso, em uma nova atitude, decretou lockdown nos dois próximos fins de semana. Só poderão funcionar estabelecimentos essenciais. “Este lockdown de sábado e domingo tem importância no sentido de chamar a atenção de que as coisas estão mudando, temos que nos conscientizar que a situação é grave. Do ponto de vista prático, acho que poderíamos fazer diferente. Um lockdown de dois dias não vai adiantar absolutamente nada”, cita o pneumologista Renato Matos.

Matos comenta ainda que países que fizeram um lockdown efetivo para diminuir a incidência da doença utilizaram um período de uma ou duas semanas, e não apenas de dois dias.
 

Tags: coronavírus

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