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Por Marciano Bortolin 21/01/2022 - 16:07 Atualizado em 21/01/2022 - 16:12

 

Vamos a mais algumas dicas de livros clássicos!? 

É claro que há uma infinidade de obras clássicas, aqui, cito alguns dos que li nos últimos anos. 

Você pode conferir mais sobre o tema neste link.

O Fantasma de Canterville, Oscar Wilde. O título pode levar você a pensar que trata-se de uma obra tipicamente de terror. Mas, pelo contrário, trata-se de uma história divertida

O fantasma criado por Oscar Wilde, acostumado a assombrar uma casa por anos, vê todos os seus feitiços se virando contra ele quando chegam novos moradores ao local.

O fantasma, Sir. Simon de Canterville, assassinou a própria esposa e, para assombrar os corredores de Canterville Chase, adota os mais variados disfarces. 

O livro ganhou ainda uma adaptação para as telas que leva o mesmo nome. Vale a pena ler o livro e assistir o filme.


O Velho e Mar, Ernest Hemingway. Imagine um pescador, dependendo de seu ofício para sobreviver, passar longos dias sem retirar um peixe sequer do mar. É o que ocorria com o Santiago, personagem criado por Ernest Hemingway no livro O Velho e o Mar. 

Além disso, Santiago convive com a solidão, mas segue em frente com muita coragem. 

Escrito em 1952, O Velho e o Mar venceu o Prêmio Pulitzer de Ficção e foi fator decisivo para a premiação de Hemingway com o Nobel de Literatura em 1954. É a última obra publicada em vida por Ernest Hemingway.


Noites Brancas, Fiódor Dostoiévski. A obra do russo Fiódor Dostoiévski, publicada em 1848, é o que mais se aproxima do romantismo.

Em uma das noites brancas de São Petersburgo, o personagem “Sonhador”, se apaixona por Nástienka

As noites brancas são assim chamadas porque são as mais curtas do ano, com a menor quantidade de horas escuras. 


O Conto da Ilha Desconhecida, José Saramago. O português José Saramago relata a ida de um um homem ao rei a quem solicita um barco para viajar até uma ilha desconhecida.

Na ocasião, o rei lhe pergunta como saber se a ilha existe já que é desconhecida. A resposta do homem surpreende o rei. 

O conto pode ser lido como uma parábola do sonho realizado, isto é, como um canto de otimismo em que a vontade ou a obstinação fazem a fantasia ancorar em porto seguro. 

 

A Morte de Ivan Ilitch, Liev Tolstói. Liev Tolstói, teve a ideia de escrever um livro que contasse a história da morte de um homem, o que foi para o papel em 1886. No caso, a morte é de Ivan Ilitch, que dá nome a esta novela. 

Ilitch era um um juiz que, depois de alcançar uma vida confortável, descobre uma grave doença. A partir daí, ele passa a refletir sobre o sentido de sua existência. 

Tida como uma das obras-primas da literatura, Tolstói escreveu A Morte de Ivan Ilitch é uma crítica às aparências sociais, a superficialidade e a hipocrisia da alta sociedade.

 

Por Marciano Bortolin 07/01/2022 - 16:41

Há alguns anos percebi que, apesar de ler bastante, poucos clássicos estavam na minha lista, então coloquei na meta intercalar as leituras com autores que, com as suas obras, entraram para a história.

São muitos e de diversos gêneros para uma única postagem, mas abaixo, algumas dicas destes clássicos:

1984, de George Orwell. Publicado em 1949, como o próprio nome diz, esta ficção utópica e distópica se passa em 1984. Esta, que é uma das obras mais famosas de George Orwell, conta a história de Winston Smith, homem de meia idade e membro do Partido Externo.

Apesar de ter sido publicado há tanto tempo, é bem atual e trata da forma como a sociedade funciona, tanto no egoísmo quanto na sede pelo poder, o que prejudica a evolução da sociedade. Naquele mundo criado porr Orwell todos são vigiados pelo "Big Brother". Este nome te remete a algo?


 

 

A Revolução dos Bichos,  de George Orwell. Eu já havia assistido o filme, mas ainda não havia lido a obra. E quanto tempo perdi. Uma obra magnífica. A “fábula moderna” de George Orwell nos ajuda a identificar líderes prepotentes e regimes opressores, que atuam por meio de técnicas de alienação e manipulação psicológica da população. Vale a pena cada página.

Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice. Outro caso que primeiro vi o filme para, anos depois, ler o livro. Em uma São Francisco, dos anos 1990, um jornalista tem pela frente um entrevistado incomum: um vampiro que conta os feitos ao longo dos seus 200 anos de existência.  A obra no estilo de terror gótico, este é o primeiro sucesso da escritora Anne Rice e teve a primeira edição em 1976 

A história gira em torno do vampiro Louis de Pointe du Lac, que é quem relata as duas histórias para o jornalista. 

A adaptação para os cinemas é estrelada por Brad Pitt e Tom Cruise.

A Arte da Guerra, de Sun Tzu. O livro é tido como o maior manual de estratégia já visto. Nele, o autor descreve temas ligados à estratégia militar, sobre como se posicionar no campo de batalha, identificar pontos fortes e fracos do inimigo, entre outros.

A Arte da Guerra é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. composto por treze capítulos. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história.

 

Psicose, Robert Bloch. O clássico de Robert Bloch que deu origem ao filme homônimo de Alfred Hitchcock, foi publicado em 1959. 

Bloch se inspirou no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário que vivia em uma localidade rural isolada e que tinha uma mãe dominadora. O restante, você descobre lendo o livro.


O Alienista, de  Machado de Assis. Clássico nacional, o livro fala de Simão Bacamarte, médico respeitado que, após viajar pela Europa e pelo Brasil, retorna à sua cidade, Itaguaí.

No local, ele se casa com a viúva Dona Evarista. A relação não era baseada no amor, e sim na possibilidade de ter filhos. Depois, ele decide se dedicar aos estudos da psiquiatria e constrói um manicômio chamado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e da região.  


Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. O livro, narrado pelo protagonista Alex,  é um dos ícones literários da alienação pós-industrial que caracterizou o século XX. 

A perturbadora história narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, se passa em uma sociedade futurista onde a violência atinge proporções gigantescas e provoca respostas agressivas do governo totalitário. O autor emprega ainda uma linguagem diferenciada.

 

Por Marciano Bortolin 22/12/2021 - 16:42

 

Recentemente, a Disney+ lançou o documentário Get Back, dos Beatles, que rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados na internet. 

Coincidentemente, eu estava lendo um livro sobre um dos quatro garotos de Liverpool que transformaram a música. A obra chamada Imagine, foi escrita por Julia Baird, meia-irmã de John Lennon, e conta como foi conviver com ele desde o anonimato até o estrondoso sucesso da banda e o consequentemente surgimento da Beatlemania. O nome da obra, uma clara referência à música mais famosa da carreira solo de John.

Este é um dos livros que estava lá na minha estante esperando por ser lido e que entrou na minha lista do Zerando a Estante

Mas são muitas as obras que tratam deste fenômeno chamado The Beatles. Aproveitando o sucesso do documentário Get Back, deixo algumas sugestões de livros para quem já é fã e para aqueles que querem saber um pouco mais sobre eles. Além disso, os livros podem incrementar com informação para aqueles que estão assistindo o documentário.

Não vou me aprofundar no Get Back aqui, mas, sem spoiler, assistam! Vale a pena!

Como falei, são muitos os livros sobre os Beatles, então separei alguns. Vamos a eles:

Imagine, de Julia Baird.  O livro da meia-irmã de John Lennon, leva o nome da música mais famosa da carreira solo do artista. Nele, ela conta como foi viver com Lennon desde a infância, o início dele na música, o surgimento da amizade com Paul Mccartney e a formação da banda.

Mas Julia também trata dos dramas familiares, comum a todas as pessoas, como a relação com os irmãos e os pais, o casamento com Cyntia, primeira mulher de Lennon, a separação e casamento com Yoko Ono, e tantas outras histórias.


The Beatles a biografia, de Bob Spitz. O livro de Bob Spitz é considerado o mais completo sobre os garotos de Liverpool. São cerca de mil páginas que vão desde a formação dos Quarrymen (banda de escola formada por John Lennon), passando pelas fases iniciais de desânimo, chegando ao auge da carreira e a separação. A obra nasceu após uma década de pesquisas de Spitz.

Ringo: A história do baterista mais famoso do mundo antes e depois dos Beatles, de Michael Seth Starr. Você já ouviu falar em Richard Starkey? Provavelmente não. Mas em Ringo Starr? Foi com este nome que Richard Starkey ficou conhecido nos anos 1960 como o baterista dos Beatles. Engraçado na maioria do tempo, poucos sabem da infância difícil que ele teve em Dingle, um dos bairros mais agitados de Liverpool. 

Ringo já era considerado o melhor baterista de Liverpool quando John Lennon, Paul McCartney e George Harrison o convidaram para fazer parte da banda. O caminho de Ringo, antes, durante e depois dos Beatles é contado nesta obra de Michael Seth Starr.

Paul McCartney ― A biografia, de Philip Norman. Sem dúvida, Paul McCartney é um dos protagonistas de toda a revolução cultural ocorrida nos anos 1960, conduzida pelos Beatles. Talvez, quando se uniu a John Lennon, ele e o amigo não tinham ideia de onde iriam chegar, e chegaram muito longe.

Até hoje, ele segue no topo das paradas de sucesso e possui uma biografia elogiada tanto no Reino Unido quanto nos Estados Unidos, escrita pelo especialista em Rock’n Roll e profundo conhecedor do “fab four” de Liverpool, Philip Norman.

Para contar as histórias de Paul, Norman entrevistou amigos, ex-namoradas e colegas.

Biografia espiritual de George Harrison: Místico entre os trabalhadores, de Gary Tillery. Aqui você verá George Harrison, o mais jovem dos Beatles, não como uma celebridade egoísta, mas como um idealista que manteve a humanidade e deixou um exemplo ao compartilhar sua bênção com os outros. 

The Beatles - Biografia Ilustrada, de Tim Hill. Para finalizar, um dos livros que tenho na minha estante. Para quem prefere imagens, esta é a dica. A obra de Tim Hill é rica em imagens dos mais variados momentos da carreira do quarteto.

 

Por Marciano Bortolin 17/12/2021 - 16:05 Atualizado em 17/12/2021 - 16:21

Vou dizer uma coisa que muitas pessoas que gostam de ler vão se identificar: compro mais livros do que consigo ler.

A velocidade com que adquiro livros é desproporcional à velocidade da leitura. Uma das poucas coisas com a qual sou impulsivo para comprar é o livro.

Em dezembro de 2020 parei em frente à estante para escolher aquele que iria ler e me deparei com vários que estavam lá, só aguardando pela minha leitura. Pensei: preciso zerar esta estante. 

A partir daí, fiz a lista das obras por ler e as separei por mês ao longo de 2021 e, muito importante, não comprar livros no decorrer do ano.

É claro que eu sabia que o planejamento poderia não sair exatamente como eu queria, mas o segui o máximo possível, além de ler alguns outros livros que não faziam parte desta lista.

Agora, o “Zerando a Estante” vira um blog aqui no 4oito. Espaço para falar de leitura, sem me ater a lançamentos ou “livros da moda”, mas a livros que li no decorrer do ano e claro, ao longo da vida.

A intenção, é ainda dar espaço aos escritores locais, pois temos muitos talentos e ótimas obras aqui na Região Sul de Santa Catarina. Entrevistas também estarão presentes aqui, além, é claro, de resenhas de livros e muito mais deste fascinante mundo da leitura.

É escritor, conhece alguém, ou tem alguma sugestão? Entre em contato pelo e-mail [email protected].

Para começar, o glorioso Metropol e a sua história

Vamos começar não com um dos livros que li em 2021, mas há alguns anos e teve uma nova edição lançada nesta semana.

Quando tomei conhecimento do livro “Histórias Que a Bola Esqueceu”, que conta a história do time do Metropol, contatei o brilhante Zé Dassilva, autor desta obra. Pelo Facebook lhe perguntei onde eu encontraria o livro, a resposta é que estava esgotado e ele trabalhava para lançar uma nova edição, a terceira. E ela se tornou realidade agora. 

Na época, consegui o livro emprestado com o colega Denis Luciano. Li rapidamente de tão bom que é, como tudo que o Zé coloca as mãos.

“Histórias que a bola esqueceu – a incrível trajetória do E. C. Metropol e de sua torcida” possui um grande rico acervo de fotos e depoimentos da época gloriosa da equipe criciumense que fez história, além da relação completa de ex-atletas, dirigentes e partidas disputadas.

A obra ainda tem prefácio de Ruy Castro e Juca Kfouri.

Para quem gosta de futebol, da história de nossa região ou simplesmente de ler, procure esta brilhante obra. Vale muito a pena. 
 

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