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Um dos vices da chapa que não será registrada para a eleição da diretoria executiva do Criciúma EC, Robson Izidro, se manifestou com pesar sobre a decisão do grupo em não seguir com o processo eleitoral. Ao Blog, Robson destacou que, apesar do esforço e da intenção de apresentar uma alternativa de gestão, o ambiente político dentro do clube tornou inviável a continuidade da proposta.
“Com tristeza, mas fizemos nossa parte em não deixar o Tigre sem opção de escolha. O engessamento do Conselho, na última reunião deles, dita por amigos de confiança, foi muito grande. Inclusive, ouvi que poderia ser considerado traidor quem assinasse ficha em outra chapa. Traidor do que, não sei”, afirmou.
Robson explicou que a chapa montada por ele, João Fabris e Willi Backes tinha como objetivo ser uma via de harmonia e gestão responsável, com foco no uso correto dos recursos do clube e no respeito à torcida. Segundo ele, o grupo buscava contribuir com o Criciúma sem disputas de poder.
“A necessidade de poder, coisa que não faz parte da minha formação, parece ser maior que o desejo de contribuir”, lamentou.
Mesmo diante do cenário, Robson Izidro destacou que o grupo não pretende criar divisão dentro do clube e reforçou o compromisso de continuar apoiando o Criciúma.
“Não vamos criar tumulto, tampouco deixar de torcer e ajudar se for solicitado, pois o Criciúma EC está muito acima de todos nós. Mas fica uma reflexão. Falamos e queremos democracia e transparência, no entanto, se usa de todas as maneiras para evitar o uso da democracia, ou seja, deixar as pessoas, a torcida, decidir. Sucesso ao Canella, que deseja muito o cargo de presidente, e que possa fazer o Tigre continuar crescendo, sem causar mal-estar”, completou.
Com a desistência, apenas uma chapa foi registrada. Pedro Paulo Canella será o presidente, tendo como vices, Mateus Benetton e Moacir Fernandes.
