Contextualizando o atual momento do Tigre :
o rendimento abaixo do esperado, resultados ruins, irregularidade de performance nos jogos e baixa entrega técnica – diz muito sobre as escolhas feitas lá atrás, na sucessão da gestão Vilmar Guedes.
Relembrando a frase de Cláudio Tencati em Bragança Paulista, no dia do rebaixamento, onde afirmou:
“A diretoria do Tricolor estava rachada.”
Passados seis meses, os fatos confirmam a versão do treinador. Ele estava absolutamente certo.
O Criciúma, no início do ano, escolheu montar uma equipe nota 7, barata, não quis investir em qualidade. Trouxe material humano de baixo nível técnico para tentar entregar uma obra de alto padrão – e aí a conta não fecha.
Zé Ricardo é um técnico que, ao meu ver, tem nome e prestígio, mas não tem o perfil ideal para treinar o Criciúma. Falta-lhe as características que a torcida valoriza: alta competitividade, garra e paixão. Sem isso, é quase impossível ter sucesso aqui.
A solução para esse cenário:
• A diretoria precisa reconhecer seus erros.
• Os atletas precisam entregar uma performance melhor.
• O técnico precisa ser convicto, mas não teimoso.
O Tigre precisa voltar a crescer e evoluir, porque parou no tempo em 2024.
Confesso que, embora a troca de comando não seja a decisão mais certeira neste momento, e Zé Ricardo não seja o único culpado pela má fase, a mudança é iminente. É apenas uma questão de tempo!
Que venham dias melhores e decisões mais acertadas para o maior Tricolor de SC. Dá-lhe, Tigre!