O Criciúma voltou a mostrar a sua cara. Hoje, o Tigre ocupa o G-4 da Série B, e não é por acaso. Há um trabalho consistente por trás dessa arrancada. Ítalo Rodrigues e Eduardo Batista foram cruciais para ajustar a rota do clube dentro do Brasileirão.
Eles mudaram a mentalidade, qualificaram o elenco e resgataram jogadores que já estavam marcados pela torcida. O resultado? O time ganhou identidade, intensidade e passou a disputar cada jogo com a fome e a competitividade que a Série B exige.
O começo de temporada foi turbulento, é verdade. Um primeiro trimestre desastroso e um início de campeonato que parecia levar a um ano sem grandes alegrias. Mas a história mudou. Eduardo Batista entendeu o jogo, apostou no sistema com três zagueiros, recuperou nomes como Jonathan Robert e Marcelo Benevenuto, além de dar confiança a quem estava em baixa.
Enquanto isso, Ítalo Rodrigues, que chegou sob desconfiança em meio a um cenário político conturbado, foi colocando ordem na casa. Fez dispensas necessárias, trouxe contratações cirúrgicas, ajustou o staff e até inseriu um gestor de performance, setor importante no futebol moderno, porém incomodou parte da velha guarda, mas que hoje mostra-se essencial no futebol tricolor.
O fato é um só: se não atrapalharem o trabalho desses dois profissionais, o Criciúma tem tudo para escrever um final de temporada histórico. O elenco é humilde, mas unido e com fome de algo maior.
Deixem os homens trabalharem.
Dá-lhe, Tigre!