Os vereadores de Criciúma puderam conhecer uma ferramenta utilizada no Japão em combate à Covid-19. A oportunidade surgiu em uma reunião online com empresários e cientistas japoneses, realizada na manhã desta quinta-feira (1º).

O encontro virtual foi conduzido do Plenário da Câmara Municipal pelo presidente Arleu da Silveira (PSDB) e contou com a participação dos vereadores Jefferson Monteiro (PSL), Giovana Mondardo (PCdoB), Júlio Kaminski (PSL) e Obadias Benones (AVANTE). A reunião contou ainda com a presença do secretário de Saúde, Acélio Casagrande; do médico do município, Doutor Ricardo Furtado; da coordenadora da Assistência Farmacêutica, da Prefeitura de Criciúma, Quéli Seifert; e do diretor de Pesquisa e Pós-graduação da Unesc, Oscar Montedo.

A ferramenta apresentada por empresários e cientistas japoneses funciona com um vapor e já está sendo utilizada no Japão em combate ao Coronavírus, segundo o distribuidor geral da Zenphar AS, André Yada. O país é o único utilizando este método.

Natural de Brusque, Yada disse durante a reunião que apresentou a ferramenta à Embaixada Brasileira no Japão em março de 2020 e que o produto já existe há 15 anos, combatendo outros tipos de vírus. O produto utilizado por meio de vaporização passou por testes em uma universidade japonesa, segundo o empresário.

O presidente do Legislativo Criciumense avaliou de forma positiva a reunião. "Nós recebemos a informação do cientista André Yada que tem um produto utilizado no Japão com a eficiência de aproximadamente 98% no combate à Covid-19, em forma de odorizador de ar. Como se trata de uma universidade de lá que já certificou o produto, convidamos algumas autoridades para esclarecer as dúvidas. As perguntas foram muito inteligentes e as respostas esclarecedoras, agora vamos aguardar os encaminhamentos que serão feitos", destacou Arleu. 

Já o secretário de Saúde de Criciúma frisou a importância da participação da Unesc no encontro. "Essa articulação a nível mundial é bem-vinda sempre. A Unesc já tem alguns produtos semelhantes e por ser a nossa universidade de pesquisas pode junto com a universidade do Japão e com os cientistas de lá nos sugerirem e fazerem esses encaminhamentos para que possamos chegar ao momento de adquirir esses produtos", pontuou Casagrande.

O responsável pela pasta destacou ainda que para chegar nesta etapa é necessário a aprovação de órgãos regulatórios.