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UTI Covid-19: Santa Catarina aparece em ranking negativo da Fiocruz

São quatros estados no grau vermelho, segundo a Fundação Oswaldo Cruz
Por Marciano Bortolin Florianópolis - SC, 14/07/2021 - 15:59 Atualizado em 14/07/2021 - 16:03
Foto: Divulgação
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Apesar de mostrar que nenhum estado brasileiro possui mais de 90% de ocupação de leitos UTI para tratamento de pacientes com Covid-19, a edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz publicada nesta quarta-feira, 14,quatro estados estão no nível vermelho, entre eles, Santa Catarina, com 82% dos leitos ocupados. O levantamento é do dia 4 a 10 de julho. Paraná (81%), Goiás (81%) e o Distrito Federal (80%), são os outros considerados mais graves. 

Apenas quatro estados da Região Norte (Rondônia, Amazonas, Pará e Tocantins) e Goiás apresentaram crescimento no indicador de ocupação de leitos. Tendências de queda na taxa foram observadas no Nordeste, Sudeste, Sul e no Mato Grosso do Sul. 

A tendência de queda nos indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19 foi mantida nesta última Semana Epidemiológica (SE 27), de 4 a 10 de julho, pela terceira vez consecutiva. O número de casos e de óbitos vem caindo há três semanas em cerca de 2% ao dia, mas ainda permanece em alto patamar. A taxa de letalidade foi mantida em torno de 3%, percentual considerado elevado.

Os pesquisadores responsáveis pelo Boletim afirmam que o alinhamento entre as tendências de incidência de casos novos e da mortalidade pode indicar um processo de arrefecimento mais duradouro da pandemia para os próximos meses. O estudo também sinaliza que a tendência de redução das taxas de ocupação de leitos é um reflexo da nova fase da epidemia no país. Com a vacinação, o número de óbitos e internações diminui entre os grupos de risco ou grupos prioritários. É o caso de idosos e portadores de doenças crônicas, por exemplo. Ao mesmo tempo, a transmissão permanece intensa entres aqueles que ainda não foram imunizados. 

Segundo os especialistas, “o arrefecimento mais duradouro da pandemia” somente será alcançado com a intensificação da campanha de vacinação, a adequação das práticas de vigilância em saúde, reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção individual, como o uso de máscaras e o distanciamento físico.
 

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