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Transplantes de rins autorizados no São José

Próximo passo é viabilizar que medulas, fígados e corações também sejam transplantados em Criciúma
Por Redação Criciúma, SC, 26/01/2019 - 09:58
Arquivo / A Tribuna
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O Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira confirmou que o Hospital São José, de Criciúma, está autorizado a realizar transplantes de rins. Após a visita da comitiva criciumense essa semana ao Minis-tério da Saúde, a expectativa era que a autorização fosse publicada em no máximo 15 dias, mas ela já foi oficializada na edição de sexta-feira da publicação.

Em todo o Estado, apenas Joinville, Itajaí, Jaraguá do Sul e Florianópolis realizam a cirurgia. Na região Sul, que possui mais de um milhão de habitantes, Criciúma é agora o único município que poderá oferecer o procedimento. 

Reunião marcada

Com a burocracia vencida e a liberação do Governo Federal, já na próxima quarta-feira, às 14h, o secretário executivo da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC), Acélio Casagrande, terá uma reunião com o coordenador do SC Transplantes, Joel de Andrade, e a direção do Hospital São José, para iniciar a programação de agendamento para realizar os transplantes. 

O pedido para que Criciúma pudesse realizar transplantes renais já tramitava dentro da Secretaria de Estado da Saúde e a autorização foi comemorada também dentro do Hospital São José. “Essa é uma grande conquista para toda a população de Criciúma e da Região Sul”, declara o diretor técnico do hospital, Raphael Elias Farias. 

O prefeito Clésio Salvaro, que estava na comitiva, destacou a importância de trazer as cirurgias para mais perto da população do Sul. “Uma conquista aguardada há muito tempo por Criciúma, que sofria por ter de deslocar pacientes a outros municípios para esse procedimento. É mais um passo importante na busca constante de oferecer saúde e qualidade de vida aos nossos moradores”, afirma Salvaro.

Ampliação para medula, fígado e coração

Segundo Casagrande, o início dos procedimentos não deve demorar muito. No entanto, ele só saberá com precisão o que ainda precisa ser feito após a reunião da quarta-feira. “Essa reunião foi marcada exatamente para que possamos discutir esses pontos, é a partir de quarta que saberemos. Mas não é para ser demorado, a equipe já está pronta”, pontua. 

Com a conquista do transplante renal garantida, Casagrande já iniciará as tratativas para que a cidade amplie ainda mais a gama de cirurgias desse tipo. Estuda-se a possibilidade de que Criciúma conte, também, com transplantes de medula, fígado e até mesmo coração. 

“O processo para o transplante renal eu trabalhei durante um ano, agora vamos esperar que ele entre em funcionamento, que as cirurgias passem a ser realizadas, para que então possamos analisar qual a necessidade da região. Pode ser medula, pode ser fígado, vamos ver”, afirma Casagrande.

A projeção do ex-secretário de Estado da Saúde e atual secretário executivo da AMREC é de que o Sul cresça cada vez mais em atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Eu não tenho dúvida de que seremos referência em transplantes”, declara. 

Última semana da obstetrícia

Também na sexta-feira, o São José reforçou por meio de comunicado que encerrará os atendimentos do setor de obstetrícia no dia 31 de janeiro. A partir do dia 1º de fevereiro não será realizado mais nenhum parto na unidade, tanto pelo SUS quanto por convênios. O comunicado de que o hospital não continuaria a atender casos obstétricos já havia sido feito em dezembro, quando a maternidade do Santa Catarina abriu suas portas. 

“É importante ressaltar que as pacientes do SUS devem procurar o Hospital Materno-Infantil Santa Catarina e as pacientes de convênios devem procurar os próprios convênios ou os seus médicos para que sejam orientadas sobre o local de atendimento”, afirma o diretor técnico do hospital.

A diretoria do São José já estuda de que forma aproveitará o espaço que ficará disponível por conta do encerramento dos serviços de parto. “Já temos algumas ideias, mas nada definido ainda”, diz Farias. 

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