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“Temos que fazer de Santa Catarina um país dentro de outro”

Gelson Merisio fala sobre possíveis alianças e sobre prioridades dos catarinenses
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 07/05/2018 - 11:32
(foto: Luis Debiasi)
(foto: Luis Debiasi)

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O cenário político de Santa Catarina começa a tomar alguns rumos. Segundo o jornalista político Adelor Lessa em sua coluna no Jornal A Tribuna na manhã de hoje, PP, PSD, MDB e PSDB podem estar em duas ou três chapas na disputa pelo governo. Para falar sobre isso, o entrevistado na manhã desta segunda-feira foi o deputado estadual Gelson Merisio (PSD).

“Temos alianças sólidas construídas com o PP, PSDB e PDT e mais sete partidos. O PMDB será nosso adversário. E temos uma possibilidade de até agosto fazermos aliança com o PSDB. O mais provável é que tenhamos umas quatro candidaturas. Falta a natureza exercer sua força e o tempo ser completo. Temos espaço para diálogo até agosto. Nem em 1989 tivemos tão pouca definição neste período. A composição estadual vai ter impactos em nível nacional”, comentou.

Prioridades

Merisio falou sobre sua passagem por diferentes regiões do estado e sobre as prioridades dos catarinenses, percebidas por ele. “Eu tenho puxado o tema segurança pública. Parece claro que o catarinense quer que SC volte a ser um estado seguro. Um outro tema é a questão da mobilidade urbana para grandes centros. Já o terceiro, que está sempre em pauta é a saúde. Precisamos equacionar o atendimento. As pessoas querem ter certeza que serão bem tratadas. Além disso, temos a educação que é a base da sociedade”, afirmou.

O deputado destacou que a segurança pública precisa ser efetiva e não “apenas um discurso de candidatos ao governo”.

“Precisamos de no mínimo cinco mil novos policias, precisamos de investimento em tecnologia. Precisamos ter um processo de integração pleno entre os poderes. Há um conjunto de ações que tem que ser tomadas, mas que pressupõem um debate com a sociedade. Todos vão ter uma boa movimentação. Temos que fazer de Santa Catarina um país dentro do outro. Prioridade sem recurso é só discurso. A sociedade precisa tomar rumo e acredito que o momento de decisão é agora”, afirmou.

Merisio criticou ainda a Secretarias e Agências de Desenvolvimento Regional. Para ele, elas representam um modelo administrativo do passado. “Um servidor nas secretarias hoje pode ser substituído por tecnologias e este mesmo servidor substitui um policial que poderia estar na rua. Há muito o que ser feito, basta ter uma decisão com base na sociedade. Se eu for eleito a sociedade vai entender que a necessidade é a segurança pública”, disse.

Segundo ele, durante o mandato de Raimundo Colombo, também do PSD, as ADRs e SDRs só não foram extintas porque o “PMDB estava junto”.

“Isso era algo que fazia parte das estruturas do PMDB. Eu não quero olhar para traz como crítica. Quero olhar para frente. As regionais significam um estado grande e atrasado. Precisamos substituir estas pessoas por tecnologia. Não há mais espaço para essas coisas. Precisamos investir em policiais, profissionais de saúde e professores bem remunerados”, esclareceu.

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