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Suspeita de meningite, cuidados na escola

Pais estão preocupados após caso em investigação envolvendo aluna da Jorge da Cunha Carneiro
Por Vanessa Amando Criciúma (SC), 12/03/2019 - 09:12
Daniel Búrigo / A Tribuna
Daniel Búrigo / A Tribuna

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A Secretaria de Saúde de Criciúma e a Vigilância Epidemiológica acompanham um caso suspeito de meningite bacteriana. Trata-se de uma menina de 10 anos que está internada no hospital da Unimed. Ela segue orientada, sem febre, não apresenta dor, está se alimentando e, na tarde de ontem, passaria por um exame neurológico. Somente após o resultado desta tomografia é que a equipe médica decidiria pela coleta ou não do líquido cérebro-espinhal necessário para um outro exame que comprova a doença.

Enquanto os órgãos responsáveis seguem acompanhando o caso, a direção da EMEF Jorge da Cunha Carneiro, no Bairro Próspera, onde a menina de 10 anos estuda, toma algumas providências para prestar esclarecimentos e acalmar os pais e responsáveis por outras crianças. A diretora Daniele Fchlichting Fusinato conta que soube do caso no último sábado, dia 9, quando a própria mãe da criança entrou em contato com a direção. Daniele afirma que imediatamente comunicou a Secretaria Municipal de Educação e a Vigilância Epidemiológica.

“Eles nos tranquilizaram, falaram que o caso ainda é uma suspeita, não uma confirmação, e que os procedimentos são feitos somente após a confirmação”, lembra a diretora. Ela também destaca que, por outros motivos, precisou ir à escola no domingo, dia 10, e, mesmo sem a recomendação da Vigilância, aproveitou para higienizar a sala e deixá-la ventilando.

“Todas as salas de aula são limpas nas sextas-feiras. Mesmo assim, como vim na escola no domingo, limpei a sala que a menina estuda com álcool gel e abri todas as janelas. Nessa segunda-feira, os alunos não tiveram aula nessa sala, ela continuou arejando e eles foram remanejados para a biblioteca. Além disso, chegamos mais cedo na segunda e de novo limpamos todas as salas com álcool gel e desinfetante hospitalar. Vale ressaltar que isso não foi uma recomendação da Vigilância, foi uma precaução extra nossa, mais para tranquilizar os pais”, pontua Daniele.

Preocupação dos responsáveis

Entretanto, os pais estão, de fato, preocupados. Prova disto é que, nessa segunda-feira, dia 11, apenas 10 dos 28 alunos do período matutino do quinto ano da Jorge da Cunha Carneiro foram para a aula; já à tarde houve um aumento: 18 dos 28 estudantes do quinto ano apareceram na escola. A menina que está internada é aluna do quinto ano no período vespertino. Uma postagem da direção prestando esclarecimentos na página da escola em uma rede social também rendeu comentários de pais e mães descontentes com a situação.

“Quero deixar claro que estamos agindo conforme as recomendações da Vigilância Epidemiológica, que é o órgão responsável e que está acompanhando o caso de perto. Claro que entendemos a preocupação dos pais, mas alguns estão culpando a escola, como se não tivéssemos tomado as devidas providências, mas tomamos e continuamos tomando”, assegura Daniele ao acrescentar que, caso os pais ou responsáveis estejam em dúvida, podem entrar em contato com a Secretaria de Educação e com a Vigilância Epidemiológica.

Inclusive, em visita ao colégio ainda ontem, agentes da Vigilância Epidemiológica deixaram panfletos com informações sobre a meningite, os quais foram distribuídos aos alunos e enviados aos pais, juntamente com um bilhete de orientações escrito pela direção.

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