Na tarde desta segunda-feira, 17, motoristas de aplicativo reuriam-se em frente à Delegacia Especializada da Mulher, no bairro Comerciário em Criciúma, para reforçar o pedido de segurança para a profissão. A mobilização aconteceu após uma tentativa de assalto na manhã desta segunda-feira, que terminou com um motorista de aplicativo ferido na orelha por uma facada. De acordo com as testemunhas, a mesma mulher é suspeita de outro assalto na sexta-feira.

Em dupla com outra suspeita, elas realizaram um assalto por volta das 2h de sexta-feira, com o mesmo modo de operação: chamaram o serviço de aplicativo em um ponto da cidade e durante o trajeto renderam o motorista com uma faca. Ao contrário do caso desta segunda-feira, quando a vítima reagiu e conseguiu evitar o assalto, na sexta-feira o motorista teve o celular, o carro e uma quantia de aproximadamente R$ 300 roubados.

Segundo a vítima, as mulheres chamaram o carro em um motel no bairro Santo Antônio, com destino no Naspolini. No meio do trajeto, as duas encostaram facas, renderam a vítima e realizaram o assalto. Quando elas pediram para o homem ir até o porta-malas para elas efeturem a fuga, ele tentou escapar, mas retornou com medo de que as mulheres levassem o carro, o que aconteceu. 

A PM teria tentado acesso às imagens para identificar as suspeitas, mas não obteve. Através da localização do celular, o homem conseguiu recuperar o carro e o aparelho, mas não a quantia em dinheiro. A vítima prestou boletim de ocorrência e esteve novamente na delegacia para identificação da suspeita que tentou novo assalto nesta segunda-feira. 

Nesta manhã, a mulher agiu sozinha contra outro motorista de aplicativo, mas não teve a mesma sorte. Ela foi surpreendida com a reação da vítima, que desviou-se da faca e freou o carro. Ao parar bruscamente o veículo, outro bateu na traseira e a mulher se desequilibrou, sendo jogada em diração ao painel. Ela tentou fugir, mas foi presa por uma guarnição da PM que estava próxima ao local.

A mulher foi encaminhada à Delegacia da Mulher, onde ainda presta depoimento. De acordo com a Civil, ela tem outras 38 passagens pela polícia.