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Semana de Ciência e Tecnologia movimenta a Unesc

Ampla programação é oferecida. Presenças de alunos de escolas da região chamam a atenção
Por Redação Criciúma, SC, 23/10/2019 - 18:10 Atualizado em 23/10/2019 - 18:15
Som Maior confere a SCT na Unesc / Fotos: Amanda Farias / 4oito
Som Maior confere a SCT na Unesc / Fotos: Amanda Farias / 4oito

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A Unesc está vivendo o terceiro dia da sua décima Semana de Ciência e Tecnologia (SCT). A Rádio Som Maior apresenta edição especial do programa Ponto Final desde o campus da Universidade destacando a programação e as novidades que estão em pauta.

"É o principal evento acadêmico da nossa instituição. É comemorado em paralelo à Semana Nacional da Ciência e Tecnologia", define o professor Oscar Montedo diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da Unesc. "Começamos há muito tempo com o Salão de Iniciação Científica. O objetivo é aproximar a Universidade da sociedade, difundindo o que fazemos de bom em pesquisa, extensão, práticas de ensino inovadoras e trabalhos comunitários", detalha.

Professor Oscar Montedo / Foto: Amanda Farias / 4oito

"Temos mais de mil inscritos, até de outros estados, Rio Grande do Sul, Paraíba, São Paulo, são cerca de 900 trabalhos inscritos, isso dá uma ideia do tamanho do processo de avaliação e da comunidade envolvida, para dar conta de um evento desse tamanho", sublinhou Montedo.

Convidados do Ponto Final especial direto da SCT na Unesc / Foto: Amanda Farias / 4oito

Mais do evento

O terceiro dia da 10ª SCT teve a presença de alunos do Ensino Fundamental e Médio de escolas da região Sul e Extremo Sul e de acadêmicos da Universidade. Nesta quarta-feira, 23, o campus abrigou a quinta edição da Feira de Ciências e a quarta do Workshop de Arqueologia.

A Feira reuniu participantes do Ensino Fundamental e Médio de sete escolas de Criciúma, Araranguá e Forquilhinha. Com temas envolvendo disciplinas como Biologia, Geografia e História, os estudantes apresentaram 11 trabalhos, com temas como "O ar como combustível", "Torre Eiffel", "Terra às cegas" e "Experiência com o poder das palavras".

O coordenador do evento, Eduardo Rico, afirma que a Feira de Ciências tem o objetivo de incentivar a produção científica nas escolas, oportunizando a apresentação no ambiente universitário das pesquisas realizadas nas escolas. Além de um espaço para a divulgação do trabalho desenvolvido pelas escolas na área de ciências, a Feira dá oportunidade para o intercâmbio de informações. "Temos aqui alunos de diferentes escolas, que podem interagir e trocar conhecimento. Isso é muito interessante e agrega para a formação deles".

E são os próprios alunos que comprovam a afirmação anterior. A dupla Sabrina Danielski dos Santos e Larissa Serafim, do sexto ano da Escola Padre Miguel Giacca, de Criciúma, apresentaram o trabalho "O ar como combustível, desenvolvido durante esse ano e aprimorado para a participação na Feira de Ciências na Unesc. Para elas, poder mostrar o estudo feito pela turma é uma oportunidade de ampliar o conhecimento em outras áreas também. "Estar aqui é muito legal porque a gente consegue ter contato com trabalhos de outras pessoas e descobrir coisas que ainda não sabíamos", comenta Larissa.

As alunas do sétimo ano do Colégio Marista, de Criciúma, também aprovaram a participação na Feira. Com a pesquisa "O uso da cera de abelha na conservação de alimentos", a turma toda aprendeu sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e da mudança de práticas cotidianas em prol do futuro do planeta. "A cera de abelha é natural e pode substituir o plástico e o alumínio para conservar alimentos dentro e fora da geladeira, como as frutas, sem que elas percam peso e as propriedades nutricionais", afirma Luísa Zeferino. "É importante que a gente procure alternativas pensando no meio ambiente e que divulgue isso para mais pessoas", complementa Marina Nesi.

Trabalho em equipe

As escolas participantes da Feira de Ciências fizeram uma parceria que é sucesso na certa: estímulo e orientação do professor e criatividade e curiosidade do aluno. Foi assim que os alunos do sexto, sétimo e oitavo ano do Colégio Futurão, de Araranguá, desenvolveram, respectivamente, os trabalhos "Terra às cegas", "Elaboração de diário botânico para registros sobre o reino Plantae" e "Construção de jogos para o ensino de citologia".

Segundo a professora de Ciências e Biologia do Colégio, Aline Coêlho dos Santos, após diálogos, os desafios foram propostos e os estudantes partiram para a pesquisa e o desenvolvimento do projeto, sob a orientação dela. "No trabalho "Terra às cegas", por exemplo, eles criaram ferramentas para o ensino da Geografia para pessoas com deficiência visual. Desenvolveram um material com texturas e relevos, que vai ser doado para uma escola de Araranguá para contribuir no processo de ensino-aprendizagem de alunos com deficiência visual", comenta.

No Colégio Unesc, a parceria não foi diferente. A professora de Ciências, Graziele Lodetti Milioli, conta que os alunos do oitavo ano foram proativos na hora de desenvolver a pesquisa "Hábitos simples de higiene na prevenção de doenças causadas por microorganismos". Ela conta que ao longo das aulas, problemas como a meningite bacteriana foram abordados, assim como a importância da adoção de hábitos corretos de higiene. "Eles escolheram os locais que queriam fazer a coleta de material para análise. Então tivemos amostras de pontos como corrimão, elevador e da boca. Depois disso, o material foi colocado em estufa e analisado em laboratório por eles. A partir disso, eles realizaram pesquisas e trouxeram informações para discutirmos juntos e avaliarmos a veracidade e assim, sob orientação, criaram todo o material informativo para apresentar aqui hoje", conta Graziele.

Workshop de Arqueologia atrai público variado

De crianças a adultos, o 4º Workshop de Arqueologia atrai um público curioso pelas atividades oferecidas, que ajudam a contar a história da região Sul do Estado, ao mesmo tempo que fala sobre o trabalho da Arqueologia e do arqueólogo. O Workshop iniciou nesta terça-feira (22/10) e segue até quinta-feira (24/10), com exposição e painéis, além de atividades como escavação simulada. O evento faz parte da programação da 10ª SCT (Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc), que ocorre em diversos locais do campus, de segunda a sexta-feira (21 a 25/10).

O evento abordará temas como "Arqueologia, Patrimônio e História"; "Arqueologia Pública: Educação Patrimonial como prática no ensino"; "Arqueologia e as Engenharias: A interface entre estas diferentes áreas do conhecimento"; "Ciberarqueologia? Artes, Moda, Design e Jogos Digitais"; "Antropologia da Alimentação e Medicina Indígena"; "Dentes, Ossos e Significações: Arqueologia e Ciências da Saúde".

O Workshop ainda oferece aos participantes, oficinas de Arqueologia; Confecção de Cerâmica Arqueológica; Atividade de Arte Rupestre; Vivência em Escavação Simulada e Diálogo Arqueológico.

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