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Secretário de Saúde presta esclarecimentos sobre crise em UTIs na Assembleia Legislativa

Taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva neonatal e pediátrica supera os 90%
Agência AL Florianópolis, SC, 27/07/2022 - 07:17 Atualizado em 27/07/2022 - 07:17
Foto: Vicente Schmitt/Agência AL
Foto: Vicente Schmitt/Agência AL

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O secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, atendeu à convocação da Assembleia Legislativa e compareceu ao parlamento, nesta terça-feira (26), para esclarecer as dúvidas dos deputados sobre a gestão da saúde no estado. Santa Catarina decretou situação de emergência da saúde no início de junho devido à superlotação e sobrecarga no sistema, em decorrência, principalmente, do aumento de casos de síndrome respiratória.

A maior preocupação apresentada pelos parlamentares foi quanto à disponibilidade de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para o atendimento de bebês e crianças. Segundo dados atualizados da Secretaria de Saúde, a taxa de ocupação de leitos de UTI neonatal e pediátrica supera os 90%.

Neto iniciou os esclarecimentos dizendo que a secretaria adotou três principais linhas de ação assim que a situação de emergência foi decretada: incentivo à vacinação como ferramenta preventiva; ampliação de dias e horários de atendimento na atenção básica de saúde; e ampliação dos leitos hospitalares.

Com relação às vagas em UTIs, o secretário destacou que o cuidado intensivo é a “última fronteira” no atendimento aos pacientes. “É importante esclarecer que a criança não é atendida na emergência e segue direto para a UTI. Ela passa por uma série de cuidados e, se precisar, é encaminhada para a terapia intensiva”. E reforçou: “nenhuma criança em Santa Catarina está desassistida”.

Quanto ao número de leitos de UTI, Baptista Neto afirmou que, nos últimos meses, o estado abriu 75 novas vagas. A oferta de leitos pelo Sistema Único de Saúde passa, assim, a contar com 314 leitos de UTI, incluindo os gerais e os neonatais e pediátricos.

Baixa cobertura vacinal

O secretário de Saúde elencou a baixa adesão de crianças às vacinas disponíveis como uma das principais causas do aumento no número de casos de síndromes respiratórias. “As nossas crianças nunca estiveram tão expostas a doenças respiratórias. Usando como exemplo a vacina contra a Influenza, na imunização da faixa etária entre seis meses e cinco anos, nós amarguramos a 14ª posição no país. Sendo que, durante décadas, Santa Catarina esteve entre os estados que mais vacinaram”. 

Baptista Neto lembrou ainda que, por conta da pandemia, as crianças ficaram por um longo período em isolamento, estudando em casa. “Após quase dois anos, no início de 2022, é que voltou o pleno convívio social. E o plano nacional de vacinação não foi seguido. O que, infelizmente, nesse período mais frio, só agrava o quadro de doenças respiratórias”.

Em relação à vacina da Covid-19, o painel da Secretaria de Estado da Saúde mostra que a imunização das crianças de três e quatro anos tem avançado de forma lenta. Até o momento, menos de 1% do público-alvo foi imunizado.

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