Pelo menos 18.039 pessoas já saíram das filas de consultas e exames em Criciúma nos últimos quatro meses. Os números foram apresentados pelo secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, que participou da sessão na Câmara de Vereadores na noite desta terça-feira, 22. Casagrande foi convidado por meio de requerimento do vereador Arleu da Silveira (PSDB).

Dos números apresentados, Casagrande reiterou o de consultas em oftalmologia. De 7.081 pessoas na fila em junho de 2019, agora este número foi zerado. Os exames de colonoscopia e endoscopia digestiva também foram zerados. O secretário aproveitou a oportunidades para criticar os valores pagos pelo Sistema Único de Saúde. Segundo ele, a tabela está defasada. O assunto será tema de audiência pública, proposta também pelo vereador Arleu da Silveira, no dia 28 de novembro.

Cirurgia de bexiga baixa

A Comissão de Educação Cultura, Esporte, Turismo, Saúde, Meio Ambiente, Assistência Social e Direito realizou dois questionamentos ao Chefe do Poder Executivo, na sessão desta terça. O primeiro pede esclarecimentos quanto à responsabilidade pelas instalações e manutenções elétricas do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC). Os vereadores que compõem a comissão querem saber também que, caso a prefeitura seja responsável, quem são os encarregados da função.

Já o segundo requerimento questiona o prefeito sobre a possibilidade de realizar cirurgias de cistocele, também conhecida como bexiga baixa, na cidade. Os parlamentares também questionam quantas mulheres estão na fila e sobre os casos vividos em 2016 no município quando ocorreram problemas nas cirurgias de dezenas de mulheres.

Os vereadores querem saber se já foram refeitas as cirurgias para reparar problemas, tal como se o Município forneceu as novas telas e, caso ainda haja mulheres esperando, qual o prazo para a realização.