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“Se ficasse mais quatro anos, colocaria SC nos eixos”

No Nomes & Marcas, Eduardo Pinho Moreira relembra trajetória na medicina e na política
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 09/09/2018 - 16:59 Atualizado em 09/09/2018 - 17:39

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Um nome conhecido em todo o Estado, mas principalmente na Região Sul. O Nomes & Marcas deste sábado (8) recebeu o cardiologista e governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira. Ele relembrou o início de sua carreira na medicina, quando no município de Criciúma haviam poucos médicos.

“Quando me formei médico, quando optei pela medicina, cheguei para trabalhar em Criciúma e éramos pouco mais de 30 médicos aqui. Fui o primeiro médico do trabalho, além de cardiologista. Era uma atividade que começava cedo e não tinha hora para terminar”, recordou.

Foi por influência do cunhado, Realdo Guglielmi, que Eduardo resolveu seguir a vida pública.  "Eu não me arrependo. Acho que tive sucesso na vida pública. Tive momentos de altos e baixos, mas nunca deixei de entender que poderia trabalhar neste sentido. Sempre tive coragem de tomar decisões e elas são importantes na vida da gente”, afirmou.

Atualmente no mais alto cargo político do Estado, Pinho Moreira revelou que está encerrando sua participação na política. “Acho que foi bem-sucedida a minha carreira. Eu faria tudo de novo. Tive altos e baixos, vitórias e derrotas. Eu nunca desanimei. Também tive sorte. Tive duas grandes reviravoltas na vida pública: em 86 quando me filiei para ser candidato a deputado federal e em 2002 quando eu estava com a vida tranquila na medicina e o Luiz Henrique me chamou para ser candidato a vice”, contou.

Segundo Pinho Moreira, ele poderia disputar internamente em seu partido, o MDB, a candidatura ao Governo de Santa Catarina, mas entendeu que tinha um substituto à altura. “Ele tem compromisso com a região. A única coisa que eu exigi foi o compromisso com o Sul e continuidade das nossas ações. Aí eu desisti”.

Apesar disso, o seu maior sonho era exercer um mandato de quatro anos como governador do Estado. “Eu seria uma complementação do que iniciei. Poderia ter feito isso com muito conhecimento, porque eu tenho este conhecimento agora. Quando você é vice, você não tem acesso integral. O vice é o vice. Eu acho que eu teria contribuído mais para Santa Catarina se eu ficasse mais quatro anos. Eu colocaria Santa Catarina nos eixos”, afirmou.

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