Solidariedade, voluntariado e atendimento humanizado. Essas são as bases para a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Içara. A rede atende em média 380 mulheres por mês e em 2016 atendeu mais de 3 mil mulheres só para exames preventivos.

Segundo a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Içara e vice-presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Santa Catarina, Andrea Cristina Pavei Soares, a rede conta atualmente com 60 voluntárias, dentre elas uma ginecologista e uma mastologista.

“Nós escolhemos ser voluntárias e, principalmente, ser voluntárias na Rede Feminina de Combate ao Câncer. Estar neste meio nos engrandece. A rede presta um trabalho maravilhoso e que faz a diferença”, disse Andrea.

Atualmente a rede conta com um ambulatório, localizado no Hospital São Donato, para exames de colo de útero, ambulatoriais e encaminhamento para exames de mama. A secretaria da saúde disponibiliza uma enfermeira, uma técnica em enfermagem e um clínico geral à rede.

“Temos uma parceria com giassi.com que nos doa aventais descartáveis para uso em ambulatórios”, contou Andrea.

A rede trabalha agora para construção de sua sede própria e, mesmo já tendo o terreno comprado e o projeto feito, precisa de recursos financeiros para colocar a obra em prática. Para isso, na tarde de ontem foi realizado o Chá Cor de Rosa, um evento com música, gincanas e comidas diversificadas.

“Além de arrecadar os recursos, no evento a gente apresenta o nosso envolvimento, a forma como trabalhamos. Com ele conseguimos mostrar o que estamos fazendo, onde usamos e aplicamos o valor. As pessoas querem essa transparência e a assim fidelizamos parceiros”, esclarece a presidente.

O Chá Cor Rosa superou expectativas, a meta eram 500 convites vendidos, mas aproximadamente 520 pessoas participaram. O evento contou também com a participação de 40 voluntários de Araranguá, Criciúma, Lauro Muller, São Ludgero, Braço do Norte, Orleans e Tubarão.

“Teve apresentação da Rede Mirim de Combate ao Câncer que é composta por meninas de 6 a 15 anos e que foi idealizada por nós em 2014. As meninas apresentaram uma música composta por uma mãe e entregaram 60 rosas às voluntárias”, contou Andrea.