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Raio de atenção ao aedes aegypti é delimitado no bairro Argentina

Com o foco encontrado na quinta-feira, agentes da Vigilância Epidemiológica iniciaram buscas em residências nesta sexta
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 25/10/2019 - 17:11 Atualizado em 25/10/2019 - 17:13
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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A Vigilância Epidemiológica de Criciúma iniciou nesta sexta-feira, 25, as visitas às residências no bairro Argentina para monitorar o risco de larvas do mosquito aedes aegypti. Foi traçado um raio de 300 metros do local onde foi encontrado um foco na quinta-feira, o sétimo caso de larva do aedes no município.

A vigilância tem espalhadas pela cidade 645 armadilhas ao mosquito, além de monitorar quinzenalmente 167 áreas consideradas de risco à presença do aedes. Sobre a busca no bairro Argentina, o procedimento é padrão quando há notificação de algum caso.

"Os agentes vão de casa em casa, em todos os imóveis dentro deste raio de 300 metros. São dadas orientações aos moradores e é feita a verificação se há recipientes que podem acumular água. Se houver, é aconselhado o descarte ou um reposicionamento. Se for um recipiente que não pode ser eliminado, é feito o tratamento com larvicida", explica a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Criciúma, Mayara Vieira Tizatto.

O prazo limite para conclusão das buscas é de 10 dias. Devido ao recente episódio de um assalto à residência feito por falsos agentes de saúde do município, a Vigilância está encontrando dificuldades para realizar as visitas.

"As pessoas estão se recusando a abrir a porta para nós. É importante salientar que nossos agentes estão identificados com colete, crachá e se deslocam até as residências em veículos oficiais com um adesivo da saúde na lateral", esclareceu Mayara. O período das visitas é das 8h30 às 11h e das 13h30 às 15h. Em dois meses, será feita uma nova visita ao local para identificar se as ações foram eficientes.

Na avaliação de Mayara, os sete casos identificados em Criciúma neste ano estão abaixo da média de temporadas anteriores. "Têm anos que chega a 13 ou 15 focos. Mas está chegando o verão, que é uma época mais delicada, então as pessoas têm que cuidar bem, evitar recipientes que possam acumular água e ter cuidados com o despejo do lixo", orienta a veterinária.

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