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Quais os impactos do outono quente na agricultura de SC?

Gerente regional da Epagri Araranguá explica benefícios e malefícios das altas temperaturas
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 07/05/2018 - 09:15 Atualizado em 07/05/2018 - 10:02
(foto: reprodução)
(foto: reprodução)

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O ano de 2018 tem um outono atípico. Isso porque, neste ano, a estação que sucede o verão e antecede o inverno tem temperaturas mais elevadas que o normal, superando a média histórica. A situação pode trazer impactos positivos ou negativos para a agricultura. Para explicar o assunto, Reginaldo Ghellere, gerente regional da Epagri Araranguá e mestre em Extensão Rural, falou hoje no Programa Adelor Lessa.

“Nós temos um aumento de temperatura que, na média climatológica, está dois graus acima. Isso tem atrapalhado algumas atividades de agricultura. Principalmente pastagens essa temperatura atrapalha a semeadura e nas sementes. Ao contrário, para o pessoal que colhe feijão e soja facilitou. Basicamente, essas são as duas atividades que interferem mais. Também caíram mais frutas neste ano. Com a temperatura mais quente aumenta o número de moscas. As laranjas e goiabas estão bichando, como as pessoas costumam dizer”, explicou.

Segundo Ghellere, não há muito o que ser feito em relação a situação. “Como é atividade ao ar livre não temos o que fazer. Temos que aguardar. Daqui a pouco começa a ficar frio e começamos as pastagens de inverno para alimentar o gado”, disse.

Vírus do endurecimento

Recentemente uma doença atingiu as lavouras de maracujá no Sul de Santa Catarina e deixou produtores bastante preocupados. O chamado vírus do endurecimento deixa a fruta menor, seca a polpa e engrossa a casca.

“Creio que 15 a 20% da produção foi perdida. A gente precisa de um viveiro telado para que os insetos não entrem e coloquem vírus. Se colocarmos mudas grandes vamos ter uma boa colheita já em dezembro. Ai conseguiremos manter a nossa característica principal de um maracujá grande e com poupa característica” comentou Ghellere.

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