Com o pleito das eleições marcado para 15 de novembro, e as convenções estabelecidas para ocorrer entre 31 de julho e 16 de novembro, os partidos se mobilizam e preparam candidaturas em Criciúma Tendo o médico Allison Pires como pré-candidato à prefeito já consolidado, o Partido Social Liberal (PSL) surge com propostas voltadas à saúde e segue visando o desenvolvimento econômico industrial para Criciúma.

O PSL começou a pré-campanha com o vereador Júlio Kaminski como o nome para concorrer à prefeitura, mas houve mudanças no percurso e o parlamentar afastou-se do processo. O governador Carlos Moisés deverá ter envolvimento na campanha, até para contar com um palanque de defesa do seu governo na disputa municipal.

Em entrevista ao programa Adelor Lessa desta quarta-feira, 5, o presidente do PSL em Criciúma, advogado Jefferson Monteiro, destacou que o partido conta com conversações já avançadas e que acredita que há nomes em outros partidos que podem auxiliar No processo de candidatura. Jefferson reforça o fato do PSL ser um partido de direita, e afirma que há possibilidade de aproximação com PDT, DEM e MDB.

“Se quisermos pensar em Criciúma como um todo, acho que é um momento de união, que um grupo possa como um todo fazer o enfrentamento de uma eleição a altura. Mas se nas conversações não houver entendimento, deixamos claro que o PSL tem uma pré-candidatura consolidada, e vamos trabalhar para isso”, declarou.

Prioridades 

O presidente municipal do partido se preocupa com a saúde da população criciumense e, também, com a geração de emprego e desenvolvimento econômico e industrial do município. “Estamos muito abaixo do ranking estadual de arrecadação de ICMS. Vemos muito falar sobre asfaltos, mas temos uma colcha de retalhos”, pontuou.

A atenção com os servidores públicos, professores e profissionais da saúde são outros fatores apontados por Jefferson como prioridade para o PSL. Além disso, o presidente do partido afirma que está na hora de Criciúma retomar os corredores econômicos que, aos poucos, vão migrando para cidades vizinhas.

“Há mais de 10 anos que não se instala uma grande indústria em Criciúma. Precisamos abrir as portas, se não daqui a pouco vamos ver nossa cidade apenas como cidade de morada, e Criciúma é muito mais do que isso. Nosso plano de governo está trabalhando nisso, nas adaptações do transporte e mobilidade. Está na hora de ciclovias, vemos falar muito disso, mas efetivamente nada é feito”, pontuou.

Jefferson atenta também para o fato da saúde ser um dos pontos mais cobrados e tidos como prioridade pela população. “Mais de 60% da população aponta a saúde como o maior problema de Criciúma. Está na hora de dar uma virada nisso, aproveitando o momento da pandemia e criar mecanismos de atendimentos, tirar as pessoas das filas e dar atenção às cirurgias eletivas”, disse.