O reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon, está sendo cotado para o ser o próximo ministro da Educação. Nome conhecido na área educacional catarinense, Cimadon teria sido indicado pelo senador Jorginho Mello, surgindo como uma opção mais técnica ao cargo do Minsitério da Educação (MEC).

Se concretizado, Aristides será o terceiro ministro da Educação do governo Bolsonaro. O colombiano Ricardo Vélez Rodrígues foi o primeiro, seguido de Abraham Weintraub. Os últimos dois nomes cotados para o cargo haviam sido do economista Carlos Decotelli, o qual apresentou informações falsas de seu currículo, e do secretário do Paraná Ricardo Feder, que recusou o convite.

Além de reitor da Unoesc, Cimadon também é vice-presidente da Associação Catarinense das FUndações Educacionais (Acafe). De acordo com o jornalista Marcelo Lula, o reitor viajou a Brasília neste final de semana e não descarta um possível convite. "Liguei para ele, que admitiu que estava na capital federal para alguns compromissos relacionados a Unoesc. Quando perguntei: 'existe uma possibilidade de você participar de alguma conversa sobre o cargo de minsitro?', ele respondeu: 'é possível que apareça'", disse o jornalista.

A vice-governadora de SC, Daniela Reinehr também confirmou a indicação catarinense ao MEC. "É uma sugestão catarinense que está indo para o presidente Bolsonaro. Ficamos muito contentes com um nome catarinense indicado para um cargo tão importante. Somos um estado referência em educação que pode ser exemplo e pode representar nosso estado e país. Estou na torcida para que dê tudo certo, mas é uma escolha do presidente", pontuou.

Cimadon possui um currículo técnico forte na área da educação para além dos cargos em instituições educacionais. "Ele tem 70 anos, é graduado em Filosofia e Pedagogia pela Universidade de Passo Fundo. Tem Bacharel em Direito, mestrado em Educação e em Direito e doutorado em Ciência Jurídica. É considerado uma das figuras mais preparadas do setor acadêmico catarinense", ressaltou Marcelo Lula.