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Professores do Estado podem parar se negociações com o governo fracassarem

Coordenador do Sinte disse que greve estará em pauta caso não seja concedido o reajuste à categoria
Por Heitor Araujo 03/02/2020 - 12:30 Atualizado em 03/02/2020 - 12:30
Sinte realizou assembleia com o conselho deliberativo na semana passada (Foto: Divulgação)
Sinte realizou assembleia com o conselho deliberativo na semana passada (Foto: Divulgação)

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Professores e servidores públicos projetam manifestação na Alesc nesta terça-feira, 4, data em que serão encaminhadas as pautas na Assembleia para 2020. O Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Santa Catarina (Sinte) tem como reivindicação o cumprimento dos reajustes nacionais do piso para a educação, além de um posicionamento contrário à proposta de reforma previdenciária no Estado. A categoria não descarta greve caso o governo do Estado negue atender as solicitações.

Quem falou sobre o assunto foi o coordenador estadual do Sinte, Luiz Carlos Vieira, em entrevista ao Jornal das Nove da Rádio Som Maior, nesta segunda-feira. "Se o governo não trouxer nenhuma proposta, a categoria vai parar. É a nossa decisão, porque não dá mais para esperar. Também pela reforma da previdência que vai punir os professores, como já puniu todos os trabalhadores brasileiros", disse.

Na semana passada, o Sindicato realizou reunião do conselho deliberativo, em Lages. No dia 10, há marcada uma reunião com a secretaria de Educação em Florianópolis. "Exigimos que a partir de janeiro nos pague o que deve de 2019 e também faça o reajuste de 12,84% que temos direito. Inclusive o governo federal quis fazer festa com o chapéu dos outros do reajuste do piso, que é obrigatório e por lei, independente do governo, tem que ser aplicado", apontou Luiz.

O reajuste, de acordo com o sindicalista, é concedido automaticamente pelo Fundeb com a relação do custo/aluno. "Na campanha salarial do ano passado, tivemos em janeiro o reajuste do piso de 4,17%. O governo de Santa Catarina tinha se comprometido com a categoria em campanha eleitoral de que iria cumprir os reajustes, mas não fez. O governo nos deve esse reajuste. Sai portaria do MEC e diz o valor do reajuste do piso e o governo de Santa Catarina tem negligenciado, desde que a lei foi aprovada em 2008. Continuamos com a política de desvalorização do magistério catarinense, que tem um dos piores salários do país", completou. 

Caso as negociações com o executivo fracassem, o Sinte realizará uma assembleia no dia 18 de fevereiro e, entre as pautas, estará a possibilidade de greve da Educação no Estado. 

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