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Presidente do CriciúmaPrev explica origem das dívidas

Situação financeira do instituto foi tema de audiência pública ontem
Por Clara Floriano Criciúma - SC, 26/04/2018 - 09:41 Atualizado em 26/04/2018 - 10:10

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A situação financeira preocupante do CriciúmaPrev foi tema de audiência pública na noite desta quarta-feira. Servidores, membros do Observatório Social e do Legislativo participaram da reunião. Segundo Darci Antonio Filho, presidente do CriciúmaPrev, desde o começo o instituto enfrentava problemas com a Prefeitura.

“O CriciúmaPrev nasceu em 2001 e na época, como não havia fundo, o Estatuto previu que a partir de 2004 o Instituto abraçaria aposentadorias e demais benefícios. Até ali seria o município que bancaria. Em toda a gestão 2002, 2003 e 2004, não se repassou um centavo ao instituto. Posteriormente, no fim do governo se fez um parcelamento. Então isso já gerava um déficit lá no começo do instituto. E depois disso ainda houve parcelamentos que deixaram de fazer, reparcelamentos. Mas isso não significa que os parcelamentos são os únicos culpados, porque no momento em que você parcela esse montante parcelado é deduzido do debito existente”, contou.

Confira a entrevista completa:

Déficit atuarial

De acordo com relatório do Observatório Social de Criciúma, o déficit atuarial do CriciúmaPrev chegou aos R$ 650 milhões em 2017. Em entrevista ao Programa Adelor Lessa desta quinta-feira, Sinésio Volpato, presidente do Observatório Social de Criciúma, explicou o que isso significa.

“O déficit atuarial é uma projeção de todos os compromissos que o CriciúmaPrev tem no futuro com aposentadorias que vão ser concebidas para aqueles que estão trabalhando. É uma projeção de longa data que vai até mais ou menos 75 anos. Depois calcula também tudo daquilo que vai ter de contribuição da Prefeitura e do próprio segurado. A diferença entre o compromisso que tem de pagar e a projeção do que ai recolher é o que gera o déficit atuarial, sempre levando em conta o valor que já se tem”, explicou.

Segundo Volpato, o sistema como está atualmente não está dando certo. “Todo o conjunto que faz sair ou entrar dinheiro influencia no atuarial. Isso vai aumentar e diminuir o déficit atuarial”, esclareceu.

Tags: presidencia

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