A realização da Arrancada de Caminhões em 2026 virou um dos grandes desafios para Balneário Arroio do Silva. A prefeitura tenta convencer a Justiça Federal a liberar o evento, que teve a edição de 2025 cancelada após a suspensão da licença ambiental pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Uma das alternativas seria promover a corrida fora da praia, mas o prefeito Evandro Scaini não concorda com essa ideia. “A nossa corrida nunca foi no asfalto. A nossa corrida aqui é a Fórmula 1, mas é na beira da praia, na areia. Se não for ali, dá para fazer em qualquer lugar. Qualquer cidade do Brasil faz no asfalto. Ou faz na praia ou não faz”, defende.
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A estratégia é convencer a promotoria de que todas as etapas necessárias para a obtenção do EIA/RIMA estão sendo obedecidas pela prefeitura, que contratou a Unesc para liderar os estudos.
“O município contratou o corpo técnico da Unesc para fazer o licenciamento. E agora a gente tem algumas dúvidas para tratar com a Justiça, e o município está requerendo uma reunião com o promotor federal e os técnicos para discutir o que o município está fazendo, o que está cumprindo e se tem como dialogar sobre possíveis acordos”, afirma o prefeito, que planeja apresentar toda a documentação reunida desde o início do processo.
Corrida contra o tempo para viabilizar a Arrancada de Caminhões
Scaini entende ser necessário uma definição até janeiro, já que necessita de tempo hábil para licitar a contratação das empresas que auxiliarão na organização da Arrancada de Caminhões. São serviços contratados para atender demandas de segurança, infraestrutura para expositores, arquibancadas, banheiros, proteção, limpeza da praia, entre outros.
“Tudo isso precisa de prazo de licitação, de no mínimo 90 dias. Se for liberado em janeiro, ela pode acontecer no final de março. Se não for liberado até janeiro, não existem mais condições para que todo esse roteiro possa ser cumprido”, alerta.
Segundo levantamento da própria prefeitura, o prejuízo estimado com o cancelamento da edição de 2025 alcança R$ 10 milhões.
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