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Os banheiros públicos pouco acessíveis de Criciúma

Representante das pessoas com deficiência cita terminal de ônibus e parque como alguns dos pontos com problemas
Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 25/11/2019 - 12:58 Atualizado em 25/11/2019 - 15:05
foto: reprodução
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Encontrar um banheiro público acessível em Criciúma é uma tarefa difícil para pessoas com deficiência física. Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Codec), Rindalta de Oliveira, são poucos os estabelecimentos da cidade que contam com espaços adaptados não só para cadeirantes, como também para pessoas com deficiência visual.
 
“É terrível, as pessoas que têm deficiência vão no banheiro e ficam horas e horas, porque é difícil achar um que realmente seja acessível e que conte com toda a adaptação prevista pelas normas de acessibilidade”, comentou Rindalta.
 
Para aqueles que possuem deficiência visual, é essencial a existência de pisos táteis e placas de sinalização em braile para que se tenha uma boa acessibilidade. Já para os cadeirantes, portas mais largas e banheiros com barras de apoio para a transição da cadeira de rodas para o vaso são algumas das características previstas na NBR-9050, que fala sobre a acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.
 
Segundo a cadeirante e membro da Codec, Euza Duarte de Jesus, os banheiros do terminal da Próspera e do Parque das Nações são um dos poucos ambientes públicos que contam com a adaptação adequada. “A maioria dos lugares de Criciúma não são acessíveis, restaurantes, lanchonetes, nada. É difícil porque quando entro em um local que não conta com banheiro para cadeirantes, não consigo utilizar”, comentou Euza.
 
Rindalta destaca que, para as novas obras, é necessário se atentar à todas as questões de acessibilidade, já que deixar para adequar os locais após o término das obras acaba saindo muito mais caro. “Queremos diminuir as barreiras para que todas as pessoas possam ter mobilidade certa e adequada, seja ela cadeirante, deficiente visual ou idosa”, concluiu a presidente.

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