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Os 140 anos de Criciúma

Archimedes Naspolini comenta sobre a vinda dos colonizadores da cidade criciumense
Por Paulo Monteiro Criciúma, SC, 06/01/2020 - 08:22 Atualizado em 06/01/2020 - 08:24

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Nesta segunda-feira, 6 de janeiro de 2020, a cidade de Criciúma completa 140 anos de colonização. São 140 anos marcados pela vinda de colonizadores, que eram em sua grande e massiva maioria italianos, e que deixam importantes marcas no município até os dias de hoje.

E a vinda destes europeus para a região sul de Santa Catarina tem muito a ver com os objetivos de uma pessoa: Dom Pedro II. “O nosso imperador, o inteligente, culto e monarca Pedro II, estabelece como meta principal do seu reinado para o final do século XIX, a interiorização da população brasileira, que em tal período se encontrava na faixa litorânea”, destacou Archimedes Naspolini Filho.

Pedro II queria levar os brasileiros para regiões mais centrais do país, e povoar as fronteiras com os demais países sul americanos - algo que não parecia ser de muito agrado para a população daquela época. Com a resistência da maioria da população, o imperador foi buscar por pessoas do continente europeu.

“Lá [Europa] a propaganda brasileira se alastrou com facilidade em alguns países e no norte de algumas regiões pobres da Itália. A possibilidade de deixarem de serem peões de ricos fazendeiros, abria a expectativa de se tornarem donos de propriedades que lhe eram oferecidas por valores tentadores”, comentou Archimedes sobre a vinda dos italianos para Criciúma.

De lá, Europa, para cá, Santa Catarina, os italianos passaram por diversas embarcações até finalmente chegarem em Laguna, onde a pé, em carroças ou carros de boi, viajaram à Pedras Grandes, Urussanga e, finalmente, buscaram por um pedaço no sul catarinense, em 6 de janeiro de 1880.

“Viram que não era nada daquilo que lhe fora divulgado em solo italiano, havia apenas um resto de casa de descanso dos tropeiros que aqui passavam. Certamente houve choro e desespero, mas voltar seria impossível. A casa foi ocupada pelas mulheres e crianças, e pessoas de mais idade, e a italianada desbravou aquele polo, objetivando construir ali a sua cidade, o seu El Dorado - e o fez com bravura”, concluiu o jornalista.
 

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