O trecho da Avenida Santos Dumont entre o Teatro Municipal Elias Angeloni até depois do Cemitério segue interditado devido às obras do binário. A empresa Confer, responsável pela obra, está com cinco frentes e concentra os trabalhos na microdrenagem e na macrodrenagem. Estes são alguns dos serviços que fazem parte da primeira etapa. O viaduto, uma das partes que mais chamará atenção e mudará cenário e mobilidade no ragião do bairro São Luiz faz parte de uma fase posterior que deve ter início ainda em 2020. 

A secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski, diz que esta nova etapa deve ter início ainda neste ano. “O período eleitoral não irá interferir por se tratar de uma operação e crédito”, salienta. 

A operação citada pela secretária é o financiamento junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), sendo que a próxima etapa da obra está orçada em mais de R$ 16,6 milhões. “O elevado na rótula não está contratado ainda. A segunda etapa, que já está em andamento o processo desapropriação para depois fazer o processo licitatório, daí sim, um túnel por baixo da rodovia Luiz Rosso para ligar a Avenida Carlos Pinto Sampaio e a Fioravante Benedet, aquela rua que nós estamos pavimentando e o viaduto na Santos Dumont. Esta etapa está orçada em R$ 16,6 milhões e será construído paralelamente a esta primeira etapa. Esta primeira etapa tem uma previsão de 30 meses e ainda neste ano lançaremos as obras da segunda etapa”, fala.

Enquanto isso, outras obras avançam

A secretária explica ainda os benefícios que as obras atuais trarão após finalizadas. “A macrodrenagem é este canal que passou entre o ginásio de esportes e o teatro e agora está avançando pela Santos Dumont até a rótula do bairro São Luiz”, relata, Kátia revelando que, devido a isso, a Avenida Santos Dumont permanecerá fechada por 90 dias. “É o trecho mais difícil da obra porque as quadras são muito longas. Tem que ser feito pelo lado direito da prefeitura e pela parte de trás do cemitério, porque temos poucas alternativas de desvio, mas é necessário. Depois o canal segue, é claro, até a rótula, mas os desvios são mais fáceis porque as quadras são menores. Quem for passar neste trecho é bom se informar sobre os desvios, porque estas obras do binário e da Casan estão causando bastante transtornos aos usuários e aos moradores que têm sofrido bastante com a poeira”, relata.

Entre os que enfrentam problema com a poeira, está o farmacêutico Pedro Sebastião Jorge Neto que, mesmo a obra não chegando na frente de seu estabelecimento, já registra transtornos. “A poeira aumentou bastante. A limpeza tem ser com mais frequencia. Antes não precisava ser todos os dias, agora tem que ser”, revela Neto, acrescentando que o temor é com a diminuição do movimento quando a avançar para a frente da farmácia. “Por enquanto ainda não está afetando”, completa.
Kátia destaca a importância das obras em andamento na contenção das cheias. “A obra  faz parte do binário e vai conduzir as águas pluviais. Quando chove na Santos Dumont vira um canal porque não existe drenagem. Esta obra faz parte da macrodrenagem do binário. Vai ser feito um canal pela rua Vitor Hugo até o Rio Criciúma, onde já fizemos uma ponte que vai comportar estas águas. Hoje existe um canal pela rua Antonio Teixeira que é insuficiente que sempre alega em torno do teatro e este canal vem para auxiliar na vazão, aumentar a vazão e toda a região do São Luiz que é carente de galerias pluviais”, conclui. Enquanto isso, a Casan realiza as obras do esgoto na região.

Movimento afetado

Em outra farmácia, esta próxima da rótula do bairro São Luiz, já sofre com a queda do movimento. “A parte do movimento já afeta devido a desvios, fechamento das ruas que interfere no movimento. O pó aumentou bastante. Fica até difícil andar de carro na rua, às vezes. A gente fica muito perto das obras e não sabemos como vai ficar o trânsito. Pára nós ainda é uma incógnita. Vamos esperar para ver o que vai acontecer”, cita o farmacêutico, Maurício Garcia.