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O motoqueiro que virou padre

Do Avesso recebeu o vigário Alex Sandro Serafim, que entrou para o seminário aos 33 anos
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 09/10/2018 - 16:30 Atualizado em 10/10/2018 - 08:27
Fotos: Luana Mazzuchello
Fotos: Luana Mazzuchello

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Ser padre é cumprir uma missão e um chamado de Deus, é o que garante o vigário paroquial Alex Sandro Serafim, da Paróquia São Donato, de Içara. Ele esteve no Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, falando sobre este dom. Normalmente homens entram para o seminário quando ainda são jovens, por volta dos 16 ou 17 anos, não foi caso dele.

"Eu tive uma vocação adulta. Entrei para o seminário com 33 anos, antes tinha uma moto, bati na porta com uma jaqueta preta e o padre era bem mais novo do que eu. Completamente fora do normal", contou. “Às vezes chegavam visitas lá, e pensavam que eu era o padre, alguns chamavam de tios, eu estudava com rapazes bem mais novos”, completou.

Segundo Alex Sandro, existe uma diferença entre párocos e vigários, ambos são padres, porém, os primeiros são os responsáveis por comunidades, enquanto os segundos funcionam como uma espécie de auxiliar. “Serviço não falta, só vontade de trabalhar. Quem determina onde nós vamos é o bispo”, destacou. Serafim já evangelizou também no Tocantins. 

Uma questão que chama atenção quando o assunto é a Religião Católica diz respeito as confissões, segundo o padre, é uma atividade bonita que tem sido esquecida. Revelou ainda que padres não recebem salários. “Tem uma côngrua, é uma ajuda de custo para sobreviver, não é um salário porque salário está muito ligado a profissão. Ser padre não é profissão”, concluiu.

Confira o Programa do Avesso na íntegra: 

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