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O futuro do Rio Criciúma

Prefeitura faz diagnóstico que apontará espaços para construção, cuidados com margens e respeito a áreas de preservação
Por Erik Behenck Criciúma, SC, 02/10/2018 - 08:12
Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial
Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial

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Com investimento de R$ 235 mil por parte da Prefeitura de Criciúma, profissionais do Iparque da Unesc começaram na última semana um diagnóstico ambiental sobre o Rio Criciúma para analisar as margens, avaliar as áreas de risco, definir metragem mínima para construção próximo ao leito e determinar as Áreas de Preservação Permanente (APP). 

“A Lei Federal diz que em todo curso híbrido precisa ter ao menos 30 metros de APP mas, em alguns casos, a distância pode ser menor, então faremos um levantamento em todos os terrenos próximos ao Rio Criciúma para evitar essa insegurança jurídica. É para revitalizar essas áreas próximas ao rio. Depois esse levantamento será apresentado ao Ministério Público e deverá virar lei, para ser definida uma distância padrão em relação as construções”, destaca a secretária de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, Kátia Smielevski.

O estudo também tem o objetivo de nortear o desenvolvimento da cidade aliado ao cuidado e preservação ambiental. Serão percorridos sete quilômetros nas margens do rio, desde as duas nascentes, localizadas nos bairros Cruzeiro do Sul e Mina Brasil, até a foz do Rio Sangão. Os resultados devem ser entregues em agosto de 2019. Até lá, proprietários de empreendimentos e imóveis próximos ao leito do rio precisarão aguardar para, então, realizar reformas ou qualquer tipo de obra.

Fiscalização e educação com o rio

A Famcri também está acompanhando o desenvolvimento do estudo do Iparque e deverá fazer parte das análises dos resultados. A poluição no Rio Criciúma é fiscalizada pela Vigilância Sanitária, atuação que será ampliada com um novo programa de controle, visitando empresas e residências que jogam dejetos nas águas. Segundo a presidente da Fundação de Meio Ambientel de Criciúma (Famcri), Anequésselen Fortunato, é importante ensinar as crianças desde cedo.

“Temos um projeto voltado para a educação ambiental, com foco nos recursos naturais, englobando as 73 escolas municipais. A Famcri vai até essas escolas, leva maquete e faz apresentações sobre a poluição no rio. Os alunos também são levadas para conhecer as margens e ver como a situação realmente é. Estamos tentando investir na educação ambiental para que esse problema não volte a acontecer”, conta.

As obras do canal auxiliar estão na Operária Nova / Foto: Guilherme Hahn / A Tribuna / Especial

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