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“O fenômeno morte é algo inerente”

Os budistas levam a vida de maneira mais zen, buscando manter o controle e na procura pela felicidade. Eron Pizzolatti fala sobre a religião
Por Erik Behenck Criciúma - SC, 26/08/2017 - 10:26
(foto: Amanda Farias)
(foto: Amanda Farias)

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Juiz de Direito da Comarca de Tubarão e seguidor do Budismo de Nichiren, Eron Pizzolatti participou do Programa do Avesso, conversando sobre religião, filosofia e leis. Segundo ele, cada um tem a sua missão na Terra.

“Todas as pessoas têm um lado bom e um lado mau, precisamos cultivar o bom. O destino não é uma fatalidade, ele está nas mãos das pessoas”.

O Budismo é considerado uma religião e também uma filosofia de vida. Sempre busca a paz interior e tranquilidade de vida. São várias correntes, que se propagaram de maneiras diferentes.

“Não há ideia de espirito, mas de energia, seguindo as leis da física, no mundo nada se perde, tudo se modifica”, disse.

Segundo Pizzolatti, entender as questões da morte é fundamental para viver bem. As pessoas devem buscar a elevação humana, e buscarem contribuir com a sociedade.

“O fenômeno morte é algo inerente. O budismo trabalha para viver bem a cada momento da vida, como se fosse o último”, explicou.

Não é fácil tirar um budista do sério, ele acredita que devemos noz colocar no lugar dos outros, deixando o mundo menos egoísta. Na sua profissão, como juiz, as técnicas ajudam a definir os melhores caminhos para tomar.

“Não existe um prazo para atingir a tranquilidade. Trabalhamos com o crescimento diário, a cada dia devemos subir um degrau, se isso não acontecer, é o mesmo do que retroceder”.

Cada pessoa tem um jeito de imaginar Deus, o Budismo não utiliza este termo para referir-se ao criador. O objetivo da religião é atingir o estado pleno, o nirvana. O termo Buda significa iluminado.

“O Japão encontrou no budismo uma forma para superar suas crises, como depois da Segunda Guerra Mundial”.

De acordo com o Budismo, existem dois tipos de felicidade: absoluta e relativa. Na primeira delas o ser depende de algo para ser feliz, enquanto na segunda à pessoa aprende a viver com o que tem.

“Toda causa vai gerar um efeito, então nossas causas serão os efeitos da vida. O meu agir hoje, meu pensar, é o que estou plantando para o futuro”, concluiu Pizzolatti.

 

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