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O City Club vive, cresce e se moderniza

Com quase seis décadas, a história do City Club ainda não acabou. Atual diretoria trabalha em reformas, ampliação da estrutura e do número de sócios
Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 10/07/2021 - 08:53
Fotos: Guilherme Hahn/Especial/4oito
Fotos: Guilherme Hahn/Especial/4oito

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“Salve o City Club”. A frase que dava nome ao grupo de Whatsapp criado pelo presidente Osvair Pedro Dalariva, traduzia o momento de um dos mais tradicionais clubes de Criciúma e da região. 

Em 2019, quando ele assumiu - e criou o grupo de Whatsapp com os novos integrantes da diretoria - o local, que fica no bairro Comerciário, estava prestes a fechar. Foi preciso muito cálculo, troca de ideias e tomar muitas decisões, a maioria delas, difíceis. 
E uma dessas iniciativas foi a venda de parte da estrutura do City, o que deu fôlego e possibilidade de reerguê-lo. “Era bastante dívida, poucos sócios, um clube velho, caindo aos pedaços e funcionários com salário atrasado”, este é o cenário descrito por Dalariva ao sentar na cadeira de presidente. 

A negociação de cerca de 2,3 mil metros quadrados, com uma rede de supermercados, foi oficializada entre julho e agosto de 2020. Naquele momento, muitas pessoas pensaram que era o fim do City Club, quando na verdade era um recomeço. “A parte vendida era uma parte que não era usada. Era o salão que nos últimos cinco bailes promovidos deu prejuízo. O pessoal diz que acabou o City Club porque estava tirando aquela parte, mas a gente não usava, estava obsoleto e daqui a pouco ia cair de velho porque não tinha dinheiro para reformar. O que usávamos lá era a sauna e um bar, então não tinha motivo para manter um elefante branco daquele. É como o nosso vice-presidente fala: Temos cinco dedos e tivemos que cortar um para salvar os outros, senão iríamos perder todos”, comenta.

Um por todos e todos pelo clube

Dalariva ocupa o cargo de presidente, mas as decisões não são tomadas sozinho, e sim divididas com Giorgio Bertan, José Roque dos Reis, Márcio da Silva Henrique e Claudino de Oliveira que, com ele, formam a diretoria. “Temos um lema: não tem eu, tu. Tem nós. Aqui no clube somos nós. O mínimo que nos chamaram na época foi louco por assumir a situação que estava, mas estamos conseguindo reerguer”, cita o presidente, salientando que um plano de gestão está sendo elaborado para ser seguido pelas próximas diretorias.

“Se não tivesse vendido, o clube teria fechado”

O espaço, demolido, que começa dar lugar ao supermercado recebia bailes, casamentos, aniversários, entre outros. A venda deste local, aliada ao planejamento, permitiu que o clube quitasse as dívidas e voltasse a investir em sua estrutura, como aponta o diretor administrativo, Giorgio Bertan. “Fizemos um planejamento no ano passado, que foi um ano difícil. Tínhamos o projeto de revitalizar e reerguer o clube. Tivemos a sorte que, em um ano de pandemia, o presidente tomou a frente deste negócio de venda que deu certo e desde então viemos nos reerguendo”, cita.

Hoje, quase dois anos depois, Bertan revela que mais de 90% das dívidas herdadas foram pagas e os frutos começaram a ser colhidos. "Não devemos para nenhum credor. Se não tivesse vendido, o clube teria fechado. Investimos em uma academia nova, no beach tennis, futevôlei, revitalização do campo, nova entrada, sauna, revitalizamos todo o departamento de sinuca, entre outros”, conta Bertan.

Sem os 2,3 mil metros quadrados vendidos, o City Clube ainda ficou com outros mais de seis mil metros quadrados para serem desfrutados pelos associados. "Vai ficar pequeno. Pelo nosso projeto, vai ficar pequeno", afirma o presidente.

Um clube para a família

Recentemente, o espaço também ganhou um parque infantil que faz parte do projeto da diretoria de atrair cada vez mais famílias. “Está sendo um sucesso. Muitas crianças brincando, acompanhadas das mães”, destaca Bertan, acrescentando que todas as atividades realizadas seguem os protocolos de segurança devido à pandemia. “Queremos diminuir a idade do clube, só com o parque infantil, uma ideia fantástica, e já estão vindo as crianças brincar. Queremos trazer as famílias”, revela o presidente.
No espaço, seguem em atividade o funcional soccer, escolinha de futebol, beach soccer, academia, entre outros. A intenção é ainda retomar as aulas de dança e pilates em agosto, além da sauna e do futebol recreativo, assim que forem liberados pelos decretos estaduais.

Em obra está também a mudança da entrada do City, que sairá da Rua Pedro Rodrigues Lopes e irá para a Rua Olympio Passos da Motta, gerando, segundo os diretores, maior facilidade para os sócios estacionarem. “Estamos mudando a entrada, queremos ajuda na revitalização destas ruas, na iluminação, principalmente. Algumas coisas que podemos fazer e que ajudará a vizinhaça na questão da segurança. É o clube contribuindo com a comunidade”, ressalta.

Ampliação do número de sócios

O clube terminou 2020 com 78 associados, saltando para 130 no decorrer de 2021. Com a intenção de ampliar ainda mais estes números, Giorgio Bertan destaca as novas modalidades de sócios. Uma delas é para quem não quer incluir dependentes. “Lançamos 200 títulos a R$ 100, que permite ao associado utilizar toda a estrutura. Temos ainda os descontos em cima dos planos. Quem tiver interesse pode entrar em contato. Para facilitar, a taxa de adesão é muito pequena para qualquer plano”, explica.

Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 3433-2732 e 99933-4087. Bertan fala também que a entidade está ampliando a divulgação no Instagram @cityclub.oficial e trabalha para concluir o site.

Em 2021, os 60 anos do City Club

Cerca de 100 pessoas se reuniram em 1962 para fundar um clube em Criciúma, nascendo assim o City Club, voltado para os bailes da época. 

No ano que vem, ele completará 60 anos de existência. Concentrados na reestruturação, os diretores ainda não pensaram em como ele será comemorado, mas algo deverá ser feito. “Estamos no caminho certo. Fizemos a negociação da parte da frente com o intuito de reerguer o clube. Temos que trazer um pouco da história e mostrar para a sociedade que o City existe e que não acabou com a negociação de uma parte”, conclui Dalariva.

Bertan pensa como o presidente. “Queremos mostrar que o City Club existe e que, além de existir, está ficando extremamente moderno. A academia é uma das mais modernas em questão de aparelho. Temos professora de beach tennis, fizemos o parque infantil. Queremos mostrar que o clube está vivo e em crescimento”, afirma.

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