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Números: Hemerson Maria tem aproveitamento superior a 50% na carreira

Novo comandante do Tigre destacou-se no Joinville, Vila Nova e Figueirense, mas apresenta queda nos últimos três semestres
Por Heitor Araujo Criciúma, SC, 15/01/2021 - 19:00 Atualizado em 15/01/2021 - 19:07
Hemerson Maria em coletiva na última terça-feira (Foto: Heitor Araujo)
Hemerson Maria em coletiva na última terça-feira (Foto: Heitor Araujo)

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Hemerson Maria notabilizou-se por um trabalho sólido à frente das equipes que comandou. O técnico mantém um desempenho de 50,1% na carreira. A passagem pelo Figueirense foi um marco divisório ao técnico: antes, tinha um aproveitamento de 51,9%. No time do Estreito, conquistou 54,9% dos pontos disputados; após, em quatro trabalhos, teve 34,6% de aproveitamento.

O trabalho mais relevante do comandante do Tigre para a temporada 2021 foi pelo Joinville, quando sagrou-se campeão da Série B em 2014. Na passagem pelo JEC, foram 119 jogos, 49 vitórias, 28 empates e 32 derrotas, segundo levantamento feito pela NSC - conquistou 49%. Este mesmo levantamento aponta que a temporada mais bem sucedida da carreira do técnico foi justamente 2014 - aproveitamento de 58%.

"Ele seria meu treinador até aposentar"

Outro trabalho de destaque de Maria foi pelo Vila Nova, onde disputou duas vezes a Série B, quase conseguiu o acesso em 2018 - ficou em 7º, com 57 pontos, três a menos do que o 4º colocado - e saiu em fim de contrato. Foram 95 jogos, 37 vitórias, 36 empates e 22 derrotas. Pelo clube goiano, foram 51,85% de aproveitamento. 

Na época da saída do técnico do clube, o presidente Ecival Martins lamentou a decisão, opção de Maria. “Se o Vila Nova fosse meu ele iria ser meu treinador para o resto da vida, até ele aposentar”, disse à Rádio Sagres 730, de Goiânia.

Pelo Avaí, em duas passagens, Maria também mais venceu do que perdeu: Aproveitamento de 54,3% - 31 vitórias, 13 empates e 21 derrotas. Maria conquistou o título catarinense de 2012, em seu primeiro trabalho como técnico de uma equipe profissional. 

No retorno ao clube, após passar por Crac e Red Bull Brasil, comandou uma arrancada na Série B de 2013, mas não conquistou o acesso após uma sequência negativa de resultados na reta final - ficou em 10º colocado, mas apenas quatro pontos atrás do 4º lugar.

No Figueirense, a passagem foi conturbada pelo ambiente externo do clube. Dentro de campo, Maria obteve o segundo melhor aproveitamento por clubes na carreira: 54,9%, com 14 vitórias, 14 empates e apenas seis derrotas, em 34 jogos. Ficou atrás apenas da campanha pelo Crac, de Goiás, quando salvou o clube do rebaixamento no estadual e levou-o à terceira fase da Copa do Brasil em 2013, antes de assinar o retorno ao Avaí: em Goiás o desempenho foi de 58,3%, em oito vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

Não deu certo

Chama a atenção o desempenho na Chapecoense: era grande a expectativa pelo trabalho de Maria na luta do clube para retornar à Série A do Brasileirão, após o rebaixamento em 2019.

Porém, foram apenas seis jogos no comando do Verdão do Oeste: três empates e três derrotas e uma demissão prematura - a única do treinador desde o Fortaleza, em 2017, antes de assumir o Vila Nova (foram dois pedidos de demissão, no Brasil e Figueirense, e duas saídas em fim de contrato, pelo Vila Nova e Botafogo de Ribeirão Preto). 

Na apresentação no Tigre, realizada na última terça-feira, Maria falou sobre o desempenho no Verdão. 

"Nós praticamente montamos o esqueleto dessa Chapecoense. Anselmo Ramon, Darlan, Paulinho Mocelin, Anderson Leite, todos jogadores contratados quando eu estava lá. Até hoje eu não acredito, no Campeonato Catarinense eu tinha aproveitamento de 83% (antes da Chape), talvez se tivesse mais tempo, a gente iria colher os frutos", disse. 

O desempenho de Maria nos clubes que dirigiu*:

Avaí: 65J 31V 13E 21D - 54,3% (2012 e 2013)

Crac: 16J 8V 4E 4D - 58,3% (2013)

Joinville: 119J 49V 28E 32D - 49% (2014 - 2015 e 2016)

Fortaleza: 13J 5V 6E 2D - 53,8% (2016 - 2017)

Vila Nova: 95J 37V 36E 22D - 51,85%  (2017 - 2018)

Figueirense: 34J 14V 14E 6D - 54,9% (2019)

Botafogo: 23J 6V 8E 9D - 37,6% (2019)

Chapecoense: 6J 0V 3E 3D - 16,6% (2020)

Brasil: 21J 5V 8E 8D - 36,5% (2020)

*a reportagem não conseguiu informações sobre a passagem pelo Red Bull Brasil
 

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