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Nova reunião sem acordo entre Criciúma e Casan

Prefeito reafirma pedidos, estatal pede novo prazo e confia em acordo
Denis Luciano / Bruna Borges Criciúma, SC, 14/03/2019 - 17:57 Atualizado em 14/03/2019 - 18:11
Fotos: Jhulian Pereira / Decom
Fotos: Jhulian Pereira / Decom

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Nada de acerto entre a prefeitura de Criciúma e a Casan em nova reunião para tratar do contrato para os serviços de água e esgoto no município. O prefeito Clésio Salvaro insistiu no pedido de 7% de royalties e redução de 40% no serviço de tratamento de esgoto para os clientes criciumenses. A Casan, em resposta, ofereceu 7%, sendo 5% de royalties e 2% a título de convênio. Depois, Salvaro pontuou uma proposta de 10% de royalties como compensação aos 40% sobre o esgoto.

"O município fez uma proposta de 7% de royalties para investir em saneamento e drenagem e mais 40% de redução sobre o esgoto. Se a Casan chegasse a 10% de royalties compensaria os 40% e estaríamos próximos de resolver o impasse. Mas não atenderam, espero que ainda avaliem melhor essa proposta", comentou o prefeito, após nova reunião inconclusiva no Paço Municipal.

"A água da Casan é muito cara se comparada aos municípios com sistema próprio, que cobram em torno de R$ 2,80 o metro cúbico, enquanto a Casan cobra R$ 4,41. A água da Casan é 50% mais cara. A Casan que se torne competitiva", afirmou Salvaro.

Para a presidente da Casan, o acordo está próximo. Ela garante que não há risco de rompimento do contrato. "Não há. A Casan está trabalhando, não temos intenção alguma de sair da região", observou Roberta Maas dos Anjos. "A reunião foi bem harmoniosa, viemos pela segunda vez, oferecemos 7%, o valor que o prefeito pediu, a única coisa é que a tarifa não temos como fazer isso agora por questão de legalidade. A revisão precisa ser feita com aceno da agência reguladora, daí fica para junho", apontou. Ouça abaixo o que a presidente disse ao final da reunião.

O prefeito contrapôs, lembrando que Criciúma está sem agência reguladora. "A Aresc nos prestava serviço mas não sabia sequer o custo operacional da água em Criciúma. Que agência é essa? Então rompemos", lembrou Salvaro. "Criciúma quer pagar a água no preço justo", emendou.

Ainda não há uma nova reunião marcada nem data para resolver de vez o impasse. "Eles pediram prazo até junho, não falamos nem que sim, nem que não. Estamos tratando de tomar uma medida, e temos que resolver esse impasse", frisou o prefeito. Ele voltou a se encontrar com os prefeitos de Nova Veneza, Siderópolis, Forquilhinha, Maracajá e Içara para tratar sobre a possível criação de um consórcio regional para gestão da água. Confira abaixo o que disse o prefeito Salvaro.

Mais detalhes em instantes na Rádio Som Maior e nesta sexta-feira no Jornal A Tribuna.

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