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Nomes & Marcas: a trajetória de paixão por trás do CEI Tiquinho de Gente

Maria Cristina Pizzollo realizou um sonho de infância ao ter a própria escola
Por Giovana Bordignon 25/04/2024 - 18:34
Foto: Gabriel Mendes/4oito
Foto: Gabriel Mendes/4oito

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No Nomes & Marcas desta quinta-feira (25), a história por trás do Centro de Educação Infantil (CEI) Tiquinho de Gente. Nascida em uma família simples, a trajetória de Maria Cristina Corrêa Pizzollo é marcada por um sonho que ela cultivava desde a infância: ter sua própria escola. Hoje, ela conta a trajetória que a levou a construir seu próprio legado.

Assista a entrevista completa (o texto continua após o vídeo):

“Sou filha de professora e, desde pequena, eu dizia que ia ter uma escola, em uma época que nem existia escolinha, afinal, estou com quase 60 anos. Cresci e fui estudar magistério. Na época, trabalhando em uma padaria, com 15 anos”, contou Maria Cristina.

Uma professora do magistério reconheceu seu potencial e a incentivou a seguir uma carreira no ensino. O primeiro emprego na área abriu as portas para que ela chegasse mais perto do seu sonho. O CEI Tiquinho de Gente tinha dois anos de fundação quando Maria Cristina ingressou como professora em 1983.

“Eu comecei a organizar aquela escola, porque as donas estavam meio de longe. E no final do ano, elas ofereceram a escola para eu comprar. Eu tinha 16 anos e meus pais não tinham dinheiro. Eu falei com minha mãe, porque na época ela tinha licença premium para receber e então ela me emprestou o dinheiro, mas sob muitos protestos porque ela não queria que eu fosse para a área privada”, lembrou a professora.

Com apenas 16 anos, e sem recursos próprios, ela enfrentou o desafio e assumiu a responsabilidade de dirigir a escola. “E minha mãe não assumiu comigo, ela só foi na escola, me ajudou a organizar a secretaria, me ensinou toda essa parte e disse ‘te vira. Todo dia tal tu deposita a minha parte’. Então começamos. No início, eu tinha 17 crianças”, comentou.

A jovem enfrentou muitas dificuldades, mas não desistiu. “Eu não tinha dinheiro para contratar faxineira, jardineiro… então, todo fim de semana, eu pegava um carrinho de mão, colocava todos os materiais necessários e saía do São Cristóvão até o Tiquinho de Gente a pé, perto do Estádio Heriberto Hülse”, completou.

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