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“Nenhuma cidade do Brasil está preparada”, diz Salvaro sobre o RS

Além de enviar equipamentos para Canoas, o prefeito visitou o município

Por Gabriel Mendes Criciúma, SC, 23/05/2024 - 14:28 Atualizado em 23/05/2024 - 14:43
Foto: Divulgação/Prefeitura de Criciúma
Foto: Divulgação/Prefeitura de Criciúma

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O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, esteve junto com o presidente da Câmara de Vereadores, Jair Alexandre, visitando a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. No começo da semana, duas retroescavadeiras e um caminhão de limpeza foram enviados ao município e as máquinas serão usadas para reconstruir as áreas atingidas pelas chuvas.

Em entrevista ao programa Adelor Lessa, Salvaro afirmou que não tem uma cidade do Brasil que esteja preparada para enfrentar as chuvas que atingiram o RS. “Só em Canoas tinha mais de 70 mil casas debaixo d’água, você vê a população toda de Criciúma, imagina uma cidade tomada pelas águas, para onde vão tantas pessoas, não tem hospital e não tem abrigo”, disse.

Na visão do prefeito, apesar de ter realizado algumas medidas para mitigação, como o alargamento do Rio Criciúma, a cidade não está preparada para uma tragédia igual a que está atingindo Canoas.

“Se chover o que choveu em Criciúma em 1974, nós vamos passar sem alagamento. Mas se chover em Criciúma, o que choveu nas cidades atingidas aqui, principalmente na região metropolitana de Porto Alegre, é claro que nós vamos ter problemas de alagamento”, explicou o prefeito.

Conforme Salvaro, cinco funcionários da prefeitura estão ajudando em Canoas e posteriormente também vão estar em outros municípios, como Eldorado do Sul. “Vamos mandar o Caminhão Amigo que tem gabinete odontológico, consultório médico, tem local para fazer carteira de identidade e trabalho”, afirmou.

O término das obras do Canal Auxiliar do Rio Criciúma e o desassoreamento no Rio Sangão são pontos que, na visão de Salvaro, ajudariam no combate às chuvas na região. “Quando você resolve o problema do Rio Sangão, resolve o problema da Bacia Hidrográfica de Criciúma, do Rio Maina, bairro Imperatriz e todas as comunidades que já foram atingidas fortente”, disse Salvaro. “São algumas medidas capazes, não de resolver, mas de amenizar se chover tanto como choveu na região Metropolitana de Porto Alegre”, complementou.

Conforme levantamento feito pela Prefeitura de Criciúma através do Minha Vacina, a cidade tem mais de 15 mil pessoas que são do Rio Grande do Sul. Na última semana, com o objetivo de oferecer suporte e acolhimento às vítimas, Criciúma lançou o Centro de Acolhimento.
 

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